tag:blogger.com,1999:blog-81605182460822741042024-03-13T04:10:22.432-07:00String Theory OriginalMoacir Arteirohttp://www.blogger.com/profile/13344968561326487142noreply@blogger.comBlogger12125tag:blogger.com,1999:blog-8160518246082274104.post-36223748328052017212011-06-19T08:44:00.001-07:002011-06-19T08:44:25.307-07:00Tio Mirico, Vô José e os coquinhos...<br />
Tio Mirico, filho de meu avô paterno, irmão de meu pai, José, o Juca ou Zé, era muito serelepe. E arteiro. Artes para ele era fazer troça de meu pai, seu companheiro mais próximo em idade e companheiro de brincadeiras.<br />
Moravam Tia Alice, Tia Camila, Tio Mirico, Tia América (mijona, por que fazia xixi nas próprias roupas) e papai (o Zé ou Juca, como vovô o chamava), mais Vovô e Vovó em uma fazenda no interior de São Luiz Gonzaga.<br />
Naquela época só havia lampiões a querosene, fogão a lenha, piso de chão nas casas, carroças e bois, cavalos, e bichos domésticos.<br />
Certo dia, vovô estava em casa descansando e mandou os meninos cortarem folhas de palmeira para dar de comer aos animais... Lá se foram Tio Mirico e papai.<br />
Papai devia ter uns cinco anos de idade e Tio Mirico era bem mais velho, tanto que já entendia de tudo.<br />
- Zé, vai pra trás um pouco que vou derrubar uns coquinhos para nós comermos...<br />
Papai veio para trás e ele deu uma batida com a taquara que tinha na ponta uma foice um pouco pesada. Caiu uma chuva de coquinhos.<br />
- Agora vai lá e enche esta bolsa com os coquinhos e depois vamos para casa levar a forragem para os animais...<br />
Enquanto papai colhia coquinho por coquinho ele ficou a pensar numa brincadeira gostosa para se dar muita risada. Ora, guri costuma rir da dor, mas da dor alheia...<br />
Papai já havia enchido quase meia bolsa com coquinhos e ele então deu uma batida com força noutro cacho de coquinhos (butiás) e foi aquela chuva de coquinhos sobre papai.<br />
Foi coco nas costas, nas pernas, na cabeça, no pescoço, nos braços nas mãos e papai ficou todo embolotado, pois caíam como pedras. As palmeiras lá eram muito altas.<br />
Lá se foi papai chorando contar para Vô Guta.<br />
- O que foi menino, por que está chorando? – e papai lhe conta tudo.<br />
Aí o Vovô Guta mandou Vovó Dadade dar uns bolinhos e acalmar o papai e depois mandou ele ir brincar... Enquanto isso, o Tio Mirico teve que colher as folhas de palmeira ou de coquinhos sozinho e trazê-las para o gado. Provavelmente o velhinho deu-lhe umas boas lambadas... Como sempre.<br />
<br />
Vovó e a cobra. Vovô e Cuidado!<br />
Vovó, durante anos a fio, fez corochês (crochet) para vender. Eram tão delicados estes corochês e tão bem fiados que pareciam pequeníssimas obras de arte. Eu mesmo tenho um destes corochês guardados como lembrancinha de minha Avó.<br />
Além dos corochês, Vovó cuidava da casa, matava porcos, cuidava de tudo na fazendinha onde morava. Vovô Guta viajava constantemente. Depois de cada colheta estava ele com a carroça cheia de produtos da fazenda e ia vendê-los na cidade. E vovó se via solita durante aproximadamente um ano. Ano após ano, filho após filho. Vovô deixava-a grávida e ia para a cidade. E ela corochetando comprava tecidos, agulhas, lápis, cadernos para as crianças, e tudo o que faltava para sua pequena família.<br />
Numa destas, certo dia, Vovó ouviu uma gritaria e cacarejos de galinhas e galos, e os cães a ladrarem com raiva em volta do paiol. No paiol ficavam as galinhas e também havia um tipo de teto cheio de palha de milho e milho onde havia muitos ratos... Por causa do milho que ali havia guardado. Todos se assustaram e Vovó foi ver o de que se tratava... Era uma enorme cobra, com uns dois metros de comprimento, gorda e forte. Certamente estava atrás dos ratos.<br />
Então ela pegou uma taquara comprida e derrubou a dita cuja de lá de cima e começou a bater-lhe na cabeça com a taquara. Matou-a! <br />
Deixou-a dependurada provavelmente em alguma cerca ali por perto.<br />
Quando, dias depois Vovô voltou para casa espantou-se com o tamanho da cobra e Vovó que já estava acostumada com as dificuldades da lida da fazenda disse-lhe apenas que ela a tinha matado.<br />
Vovô ficou assutado e provavelmente por aqueles dias, durante algum tempo, tomaram cuidados com o paiol.<br />
Vovô Guta tinha um cãozinho que se chamava “Cuidado”. Aonde ele ia, Cuidado ia atrás, seguindo-o fielmente. Era um cão guaipeca, sem raça, vira lata, de médio porte e muito forte.<br />
Certa vez Vovô estava carpindo o mato em volta de uma árvore que ele havia derrubado a machado e quando foi erguer ou virar o tronco segurando um dos galhos saltou uma cobra venenosa e imediatamente Cuidado atirou-se-lhe ao pescoço (da cobra) e segurou-a com força.<br />
Cuidado morreu. Vovô nunca esqueceu de Cuidado. Ele era fiel e salvou-lhe a vida.<br />
Bolinho, Titia!<br />
Quando meu pai era ainda muito pequeno, os guris em domingos e feriados em que não tinham que ir para a roça trabalhar e era só descanço, ficavam embaixo de uma ramada, deitados em redes e no chão mesmo e comiam bolinhos de fubá que vovó fazia. Vovó era muito boa cozinheira e fazia-os tão capricados que eram sucesso entre os moleques.<br />
Tinham também um primo que sempre ia à fazenda e não sabia dizer outra coisa: - bolinho Titia! Era o tempo todo: bolinho Titia.<br />
Vovó Dadade (Felicidade) era uma mulher muito bondosa e não se negava a dar bolinhos aos sobrinhos e estes bolinhos eram deliciosos...<br />
Meu Tio Mirico, muito arteiro, encontrou certa vez, um lagarto, e armado de bodoque acertou-lhe bem na cabeça, matando-o. Depois de lhe retirar a pele e deixar secar durante um tempo, encheu a pele do bico com palha do paiol e costurou-lhe esta pele com linha preta da Vovó.<br />
Também achou uma cobra, provavelmente não muito grande, e fez a mesma coisa.<br />
Gostava de fazer brincadeiras o Tio Mirico. Eram todos piás e não tinham com que se divertir.<br />
Porém, o Tio Mirico não aturava mais o primo “bolinho Titia”, e era assim que o chamavam, pois não sabia dizer outra coisa.<br />
Estavam em uma tarde ensolarada, logo depois do almoço, embaixo da ramada a conversarem, os piás da turma, todos irmãos (Vovô e Vovó tiveram 15 filhos em 15 anos, aproximadamente, dos quais sobreviveram 13). Tio Mirico havia deixado o lagarto atrás de um arbusto, próximo à ramada, e com a linha preta segurava de longe o próprio bicho morto. De repente chega o menino e pede para Vovó: - bolinho Titia!<br />
Tio Mirico ficou atiçado e começou uma conversa mais ou menos assim:<br />
Pois olha se lembram daquela cobra que eu matei? Pois é, as vezes elas vem de novo incomodar – e foi puxando devagarinho para perto do piá o lagarto empalhado.<br />
Quando chegou bem perto do menino, deu um grito: cobra!<br />
O guri se assustou e saiu correndo e por longo tempo não veio mais pedir: - bolinho Titia!Moacir Arteirohttp://www.blogger.com/profile/13344968561326487142noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8160518246082274104.post-57233441861370464572010-06-01T20:36:00.001-07:002010-06-01T20:36:43.175-07:00Uma Ficção<span xmlns=''><div><table border='0' style='border-collapse:collapse'><colgroup><col style='width:96px'/><col style='width:168px'/></colgroup><tbody valign='top'><tr style='height: 96px; background: #943634'><td style='padding-left: 7px; padding-right: 7px; border-right: solid white 0.5pt'><p> </p></td><td style='padding-left: 7px; padding-right: 7px; border-left: none' vAlign='bottom'><p><span style='color:white; font-size:36pt'><strong>[Ano]</strong></span></p></td></tr><tr style='height: 192px'><td style='padding-left: 7px; padding-right: 7px; border-right: solid black 0.5pt'> </td><td style='padding-left: 7px; padding-right: 7px; border-left: none' vAlign='middle'><p> <br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#76923c'>Moacir<br /></span></p></td></tr></tbody></table></div><p><br /> </p><p><br /> </p><div><table border='0' style='border-collapse:collapse'><colgroup><col style='width:581px'/></colgroup><tbody valign='top'><tr><td style='padding-left: 7px; padding-right: 7px'><p><span style='font-size:36pt'><strong><span style='color:#76923c'>[</span>2010<span style='color:#76923c'>]</span></strong></span></p></td></tr><tr><td style='padding-left: 7px; padding-right: 7px'><p><span style='color:#7f7f7f'><br /> </span> </p></td></tr></tbody></table></div><p><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><span style='color:#17365d; font-size:26pt'>Vida no Futuro<br /></span></p><p><span style='color:#365f91; font-size:14pt'><strong>Conteúdo<br /></strong></span></p><p><a href='#_Toc252566317'>Capítulo I 4<br /></a></p><p><a href='#_Toc252566318'>Capítulo II 8</a><br /> </p><p style='margin-left: 11pt'><a href='#_Toc252566319'>Em São Paulo. 8</a><br /> </p><p><a href='#_Toc252566320'>Capítulo III 10</a><br /> </p><p style='margin-left: 11pt'><a href='#_Toc252566321'>A prisão 10</a><br /> </p><p><a href='#_Toc252566322'>Capítulo IV 10</a><br /> </p><p style='margin-left: 11pt'><a href='#_Toc252566323'>A cela. 10</a><br /> </p><p><a href='#_Toc252566324'>Capítulo V 11</a><br /> </p><p style='margin-left: 11pt'><a href='#_Toc252566325'>Notícias. 11</a><br /> </p><p><a href='#_Toc252566326'>Capítulo VI 12</a><br /> </p><p style='margin-left: 11pt'><a href='#_Toc252566327'>A fuga. 12</a><br /> </p><p><a href='#_Toc252566328'>Capítulo VII 12</a><br /> </p><p style='margin-left: 11pt'><a href='#_Toc252566329'>Conclusão 12</a><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><p><br /> </p><h1>Capítulo I<br /></h1><ol><li><div style='text-align: justify'>Uma moça jovem, morena cor de cuia, bonita e com olhos verdes, cabelos lisos e interessada apenas em arrumar a casa de seu patrão, um pacato cidadão que passava as horas em frente ao computador a escrever bobagens científicas sem nenhum valor.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>O homem, um brasileiro gordo, que estava se esforçando para emagrecer e parar com o tabaco, era um homem solito, não tinha ninguém na vida, senão seus dois filhos, sua irmã e seus pais, mas nenhum deles morava ali, ele morava só, os pais já velhos e adiantados em idade. Estavam os dois a conversar e tomar chimarrão, enquanto ele lia entre as pausas um livro: uma Bíblia muito antiga e com as páginas amareladas e rasgadas, uma relíquia, enorme e cheia de gravuras.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Como disse, estavam ali a conversar enquanto ele lia, na casa do homem.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Repentinamente veio um vento forte e começou a chover lá fora.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Lá fora os pingos da chuva ressoavam na calçada e no telhado da pequena casa com força e ela preocupada disse:<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Já vou tocando o meu barco senão vou me molhar!<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Não, fique mais um pouco, eu quero conversar mais um pouco.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Está bem. Eu fico, mas daqui a pouco já vou, pois tenho que lavar roupas em casa e fazer a limpeza...<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Nisto as páginas da Bíblia começaram a girar rápido, como se estivessem sendo folheadas por uma batedeira elétrica.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>O homem assustou-se e quando foi dizer a ela o que seria isso, olhou e já não mais a enxergou.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>A Bíblia era folheada para frente e para trás. E sem nem perceber estava ele lá dentro dela, junto com a mulher, as páginas a serem folheadas cada vez de modo mais rápido.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Nisto era como se alguém jogasse toda a água da chuva sobre eles, e estavam molhados como cachorrinhos.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Não parava, pois as páginas vibravam, a chuva aumentava, e aquele zumbido como que de uma batedeira elétrica.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Iam para frente e para trás, perdiam-se um do outro e encontravam-se novamente mais adiante, nas páginas seguintes.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Isso durou uns cinco minutos. Repentinamente ambos saltaram como que para um grande armazém, com telhado industrial, vazio e foram ambos jogados contra um homem jovem, vestindo um jaleco parecido com o dos médicos, ele segurava em uma mão uma coisa que parecia ao mesmo tempo uma batedeira de ovos, mas que na ponta jogava água como uma mangueira e que girava muitíssimo rápido. Esta "coisa" estava ligada a uns fios muito longos e sobre um meio pilar estava um livro cujas páginas giravam quando ele fazia funcionar a máquina. Devia ser um livro de plástico, pois as folhas eram revolvidas e não se desmanchavam, e este livro tinha páginas por baixo e por cima, como em um cilindro. <br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Ele era alto, cabelos pelos ombros, louros, cara quadrada, um sorriso enorme (uma bocarra), parecia um professor de Universidade, usava aparelho odontológico e logo atrás dele estava uns equipamentos que se presumia ao ver serem industriais.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Com o choque ele caiu desmaiado, perdeu um anel de ouro muito brilhante, com pedra vermelha, maior que os anéis comuns, com uma abertura embaixo da pedra, e era cheio de botões. O homem, estupefato, e meio zonzo com tudo aquilo olhou para ela e disse:<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Olha este anel – pegando – o que será?<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>A máquina, a "batedeira", que mais parecia uma metralhadora, ligada a enormes fios e cabos elétricos, havia caído ao seu lado, a uns dois passos do homem e continuava a girar. Nisto ele se acorda do choque e quando vê nosso personagem a observar o anel diz:<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Não mexa nisso...<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Porém, já era tarde. A moça e o homem gordo estavam curiosos com o anel e nisso ele aperta um de seus botões laterais...<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Imediatamente as máquinas fizeram um barulho eletrônico (FIUUUUUMMMMM)... E o professor desapareceu em um "buraco negro" e sumiu no espaço.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Logo estava ele de volta, com o mesmo barulho característico (FIUUUUUMMMMM) e disse:<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Que bom que eu tenho um como reserva.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Porém enquanto eles olhavam apavorados para este "professor" ou "cientista maluco" ele pegava a "batedeira metralhadora de água" e começava a falar-lhes:<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Eu estudei demais. Enlouqueci!<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Bem se vê – disse a moça...<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Eu precisava de duas pessoas para viajar por mim ao futuro...<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– E escolheu justamente a nós dois? – indagou o homem gordo que agora acendia um cigarro de seu bolso.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Devolva-me o anel – disse o "professor maluco", ainda segurando a "coisa que jogava água naquele estranho livro.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>O homem gordo foi entregar o anel e sem querer apertou um de seus botões e novamente o "cientista maluco" desapareceu em um FIUUUUUMMMMM, num buraco negro, mas como estivesse segurando a coisa – a batedeira metralhadora de pingos de água, esta foi puxada violentamente, junto com ele, e como estivesse ligada a enormes e grossos fios encapados com borracha, puxou uma daquelas máquinas que estavam atrás do homem e esta se desligou da parede e, provavelmente, da tomada de força, apagando-se sendo que então o homem não voltou mais.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– O que será que acontece se eu apertar este botão verde? – disse a moça, brincando...<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Não brinque, acho melhor a gente não mexer em nada enquanto ele não voltar.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'> – Onde nós estamos? – perguntou a moça!<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Será que é longe de minha casa? – perguntou o homem gordo.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Vamos dar uma olhadela – sugeriu ela.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Foram. Havia uns portões enormes, de metal no galpão industrial, e eles se aproximaram das frestas entre os dois portões e espiaram. Lá fora o sol brilhava calmo e pacífico, e nada deixava transparecer que eles estivessem em uma grande enrascada. Era um bairro industrial de alguma cidade grande... Havia uma rua e ao lado uma fábrica, um edifício antigo, com tijolos à vista pintados de branco, e umas chaminés de onde saía preta fumaça, indicando atividade humana.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>E agora, disse brincando o homem gordo, o que "nóis faiz"?<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Enquanto deliberavam nervosamente sobre o que fazer, pois nem podiam abrir o portão para sair e nem tinham condições de ficar ali molhados como estavam, não perceberam que continuava ligado um dos monitores da máquina que se desprendera da parede. Neste monitor um homem igualzinho ao "cientista maluco" esbravejava e gesticulava desesperadamente para eles, mas eles não percebiam, pois o fazia em silêncio.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– E agora, como é que eu vou embora? Vamos gritar talvez passe alguém na rua e aí a gente pede ajuda – disse a moça...<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Ela olhava por entre as frestas do portão, mas infelizmente ninguém passava na rua.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>O homem gordo, desesperado, sentou-se no chão e ficou ali inerte a pensar. Falou:<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– E se a gente ligasse a máquina de novo?<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– E cair nas mãos daquele maluco? – respondeu ela um tanto desesperada.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Infelizmente o salão ou galpão industrial estava completamente vazio, a não ser as máquinas do cientista maluco. Estas estavam em um canto e não se divisava com a pouca luz que ali entrava: saídas, era fechado e havia só aquele portão.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Vendo uma pequena porta, ele decidiu ver onde dava. Entrou, era um banheiro, simples mas muito limpo, porém sem nenhuma saída. Voltaram à máquina.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>O livro estava parado e ela ainda espiando para ver se passava alguém na rua. O dia já começava a declinar, e as nuvens no céu prenunciavam tempo de chuva. Chovia em todo o país, segundo a previsão meteorológica.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Pegando o anel, que o homem gordo havia deixado em cima da máquina, ela resolveu experimentar e começou a apertar botões, uns atrás dos outros. Nada aconteceu.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Acho que devemos religar a máquina – disse o homem gordo.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– É, e se aquele maluco volta aqui e nos manda para o quinto dos infernos?<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Ele disse que precisava de duas pessoas que viajassem ao futuro por ele. Por que será?<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Nisto ouve-se uma voz vinda da máquina.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Olhem aqui, prestem atenção, façam tudo o que eu disser que logo, logo eu estarei aí de novo!<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Deus me livre – disse a rapariga.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Tenham calma, e não mexam em nada sem minhas ordens – disse o cientista maluco.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Não vamos mexer nem sem suas ordens e nem com suas ordens! – retrucou o homem gordo. Queremos voltar para de onde viemos. Trate de desfazer o que fez senão eu lhe meto um processo.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Isso é uma barbaridade, tchê! – retrucou a moça.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Enquanto isso o cientista maluco falava sem parar, dizia que eles dois haviam sido escolhidos para viajar ao futuro no lugar dele e que ele precisava reescrever o livro.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Que livro? – perguntaram os dois em uníssono.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– A Bíblia.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– A Bíblia? – disseram os dois mais espantados ainda.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Por quê? – disse o homem gordo. A Bíblia não pode ser modificada!<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Esse cara está maluco, doidão! – retrucou a moça.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Reescrever não é exatamente o termo. Completar. A Bíblia foi escrita há dois mil anos atrás e vem sendo escrita e reescrita com o passar dos séculos. Porém as profecias já se realizaram todas. Precisamos de mais profecias! Precisamos predizer o futuro. E eu encontrei um meio, só preciso que me contem o que foi que aconteceu no futuro, daqui a dois mil anos no futuro...<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Está louco! Jesus ainda não voltou e por isso nem todas as profecias foram cumpridas... Por que um idiota resolve predizer o futuro e a gente aqui molhado que nem um cachorrinho, com frio, cansado e ainda tendo que suportar estas asneiras. Pra que você quer predizer o futuro? Que tem lá que seja tão importante assim?<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Estou preocupado com o futuro! – responde o "professor maluco". E num sorriso largo e inocente ele completa:<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Acontece que no ritmo e rumo em que estão indo as coisas a humanidade corre sérios riscos. Só consegui viajar uns vinte anos para o futuro e não vi coisas muito boas lá... Se pudéssemos viajar uns dois mil anos, e agora sei como se faz, vocês podem ir e voltar em segurança – diz abrindo o sorriso de bocarra.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Mas por que você mesmo não vai? – pergunta a moça...<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Boa pergunta – acrescenta o homem gordo...<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>E dando uma gargalhada enorme como sua enorme boca, o cientista maluco diz:<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Por que eu tenho que controlar tudo daqui, a máquina, o tempo, o lugar etc... É um "trabalho em equipe."<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Pagando bem, que mal tem? – diz a moça se rindo.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Eu estou fora – diz o homem gordo.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– E se conseguirmos sucesso cem por cento, eu publico o que será o futuro e então poderemos prevenir os desastres que estão por vir.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Se conseguirmos? – fala o homem gordo.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Então não é cem por cento? – diz a moça.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– É que se vocês viajarem para o futuro estarão sujeitos a tudo o que acontecer lá.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Uma guerra nuclear, por exemplo? Um regime autoritário e despótico? Um cataclisma qualquer? – pergunta o homem gordo.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Prefiro ficar bem onde estou! – diz a moça.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Nisto lá fora começa a chover forte e já era quase noite. A chuva era tão forte que a rua em frente ao galpão começou a encher-se de água, cada vez mais.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Aquilo lá fora está ficando um rio. Acho melhor a gente dar um jeito de sair daqui.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Nisto o "cientista maluco" aparece novamente em um FIUUUUUMMMMM e se coloca ao lado de ambos. Começa imediatamente a religar todo o equipamento.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Por favor, deixe-nos sair daqui e voltarmos para nossas casas!<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Vocês dois não têm escolha! – diz o cientista maluco apertando um botão de seu anel, sorrindo e saboreando um doce muito gostoso.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Nisso os dois são jogados para dentro do livro e este começa a girar, a "batedeira, metralhadora de pingos de água" começa a jogar água sobre eles novamente e eles se perdem no meio das páginas, num futuro incerto.<br /></div></li></ol><h1>Capítulo II<br /></h1><h2>Em São Paulo.<br /></h2><ol><li><div style='text-align: justify'>O homem gordo saboreava uma coxa de galinha, enquanto a moça, já acostumada à nova situação, comia um pastel. Estavam numa praça muito linda, sentados em um banco de concreto, a observar o que se passava em volta. Conversavam baixinho, para não dar na vista. A cidade, souberam, era São Paulo.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>As coisas tinham mudado muito. São Paulo era uma cidade limpa, o rio Tietê fora recuperado, havia muitos parques e árvores, e os veículos eram silenciosos e muitíssimo parecidos com os veículos de nosso tempo. Eram elétricos.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Porém eles tomavam cuidado, porque souberam que havia uma "polícia secreta" que a tudo e a todos governava.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Pelo que souberam o governo era mundial. E não era brasileiro. Souberam isso lendo um jornal que estava jogado no lixo...<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>O homem gordo, vestindo uma roupa simples, camisa xadrez, calças de brim, sapatos e usando um chapéu de palha, andava pelas ruas há uns dois dias com a moça a procura de lugar para ficar. Porém, como tivessem medo desta polícia secreta, não indagavam das pessoas como poderiam se instalar em alguma pousada. Quando foi remetido para o futuro o homem gordo já era aposentado a muitíssimos anos e não teria condições de trabalhar novamente. Por isso, conseguiram o lanche em um pequeno restaurante e com umas notas de dólares que haviam aparecido em seu bolso misteriosamente. Em seu bolso, também, havia um bilhete com um endereço, dizendo: <span style='font-family:Blackadder ITC; font-size:16pt'>Vão para este endereço</span>.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>As pessoas andavam caladas nas ruas e poucas se importavam em ajudá-los. Havia muitíssimo poucas pessoas nas ruas... Perguntaram a alguns passantes onde ficava o tal endereço e não encontraram quem respondesse inicialmente. Até que um homem bem vestido, trajando um paletó e gravata, com uma pasta na mão, atendeu-os e indicou-lhes um táxi.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Com poucos dólares no bolso, entraram e então perguntaram ao taxista onde ficava tal endereço.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>O homem do táxi disse que não era muito perto, mas ficava a aproximadamente meia hora de viagem.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Ele perguntou quanto custava, mais ou menos, a viagem, para ter uma idéia de quanto poderia gastar e se o dinheiro seria suficiente.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Foram.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Lá chegando, quem encontram?<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Um homem da mesma estatura do homem gordo, muitíssimo parecido com ele, de uns quarenta anos, magro, bem vestido e que ao ver o homem gordo se apavora e abraçando-o efusivamente brada:<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Papai! Papai?<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>E começa a chorar e rir, sem saber o que dizer...<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Papai? – pergunta o homem gordo.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Como você aparece assim tão de repente, por que foi embora? Por que sumiu? Mas como você não envelheceu? Continua o mesmo, até o cabelo está mais escuro que o meu?<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Quem é você? – pergunta o homem gordo.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Sou seu filho, não se lembra de mim? Seu filho mais novo! – e o rapaz começa a passar mal, pensando que está vivendo um sonho! – Você nos traiu a todos fugindo com essa sirigaita. Por onde andou todo este tempo? E como me encontrou aqui?<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Sirigaita, sirigaita, olhe lá! – respondeu a moça! Olha o respeito! Cuidado que lhe largo uma bolacha na cara!<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Calma querida! Devemos estar no futuro, um futuro não muito distante, ao contrário do que nos prometera aquele maluco. Alguma coisa deve ter dado errado. E como ele sabia o endereço de meu filho?<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Ele deve ter planos... – respondeu a moça.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– OU! – disse o homem gordo com reticências ao final da exclamação...<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Ou o quê?<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Ou há mais alguém nesta história.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Mais alguém? – perguntou a moça.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Alguém que também tenha vindo ao futuro ao mesmo tempo em que nós viemos. Alguém que saiba disso tudo que estamos passando.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Que idade você tem meu filho?<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Tenho quarenta anos de idade, meu pai! – e enquanto acrescentava coisas e dados a seu próprio respeito, pedia que o homem gordo e a moça entrassem em sua casa, aliás, uma casa muito bela, em um jardim muito belo, em um bairro aconchegante.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– É perigoso ficar aqui fora. A polícia secreta não admite conversas a estas horas da noite em lugares públicos.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Que lugar é este, querido?<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Como que lugar é este? O que quer dizer com isto?<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Em que cidade e que estado estamos?<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Ora, estamos em São Paulo, a capital.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Engraçado, todos diziam que São Paulo era uma cidade poluída e ruim de viver, mas como vejo, está tudo mudado e você está muito bem de vida. Este deve ser um bairro rico! E você deve estar rico! Que bom que seguiu meus conselhos!<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Passaram horas conversando e o homem gordo evitou falar sobre o que estava acontecendo com ambos, ele e a moça.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Quando você sumiu, pensamos que tivesse fugido, procuramos por toda a parte. Depois vieram os parentes da moça, sua empregada, a querer saber se não a tínhamos visto. Chegamos à conclusão de que vocês haviam fugido juntos para viverem o seu caso de amor...<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Não foi nada disso, rapaz. Estou só há dois dias com ela!<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Dois dias! E já se passaram 24 anos desde que me perdi de vocês... – acrescentou o filho do homem gordo.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Vou lhe contar toda a verdade! – disse o homem gordo.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>E explicou ao filho tudo o que ocorrera nos dois últimos dias.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Vinte e quatro anos! – e você aparece, sem ter envelhecido, como se fosse ontem, no dia de meu aniversário, que foi quando você sumiu. Deve ser verdade! Eu acredito. Tem acontecido tanta coisa impensável que eu acredito!<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>E conversando vieram lembranças de dois dias antes, para nossos heróis, e vinte e quatro anos atrás, para nosso quarto personagem.<br /></div></li></ol><h1>Capítulo III<br /></h1><h2>A prisão<br /></h2><ol><li><div style='text-align: justify'>Dormiram uma boa noite, em quartos separados, ainda que o homem gordo quisesse muitíssimo dormir com a empregada, ela não o quis. Ele estava tão inseguro, querendo voltar à sua época e lugar, como seria o certo – pensava ele – e não queria ficar longe dela, mas por mais que insistisse ela não quis dormir no mesmo quarto.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>De manhã, após a refeição, o filho disse que deveria ir trabalhar, cedinho, lá pelas 8 horas da manhã. Que eles dois teriam que ficar com sua esposa e filha, que elas lhes dariam tudo o de que precisassem e que não inventassem de sair à rua.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Porém, lá pelas 9 horas da manhã, alguém bateu à porta.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Sou o Inspetor de Polícia. Soubemos que vocês receberam visitas ontem à noite.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Sabemos que é proibido receber visitas não autorizadas aqui no Campus. Mas não recebemos ninguém. – disse a esposa do rapaz.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Porém, o homem gordo, que não sabia quem era, foi ver quem era e então ficou patente que eles tinham recebido visitas...<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Aí está, aí está quem procuramos. Quem é o Sr.? – perguntou o Inspetor.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Sou pai do rapaz que mora aqui.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Como não está autorizada esta visita o Senhor está preso! Pai! Um homem com uns cinqüenta anos de idade pai de outro com 40! Ah! Ah! – e saíram rindo, levando o homem gordo consigo no carro da polícia, pois estavam todos à paisana. O Senhor começou a F... cedo, disse o policial... E riam a valer... O seu "filho" está enroscado, ele vai ter que dar muitas explicações...<br /></div></li></ol><h1>Capítulo IV<br /></h1><h2>A cela.<br /></h2><ol><li><div style='text-align: justify'>O homem gordo apresentou os documentos na prisão. Não acreditaram. Ele deveria ter aparência de um velho com 71 anos de idade. Mas aparentava 47. Verificaram as impressões digitais, método antigo, mas a que ainda podiam recorrer. Confirmaram.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– O governo central disse que o Senhor será transferido para a Polícia da Inteligência Americana, no prédio central, por se tratar de um caso especial, disse o Diretor da prisão ao homem gordo.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Os americanos vão ficar muito interessados neste caso – acrescentou um homem com cabelos grisalhos, que mais parecia um galo que um homem.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Foi exatamente 1 hora de viagem, entre ruas lindíssimas, prédios muito bonitos, tudo limpo, moderno e asseado. Porém, de repente, nos últimos 35 minutos, passaram por um bosque e ao sair dele via-se ao longe um monte de casebres muito pobres. Era uma favela, poluída e pobre como as que existiam no tempo em que o homem gordo ainda não havia viajado para o futuro. Trinta minutos viajando por entre favelas horríveis, com gente muito pobre e miserável... "As coisas não mudaram muito" – pensou o homem gordo – " e provavelmente estão piores do que eram antes...<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>No centro, na Polícia da Inteligência Americana, estava um distintivo sobre a porta central: US POLICE.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>O homem gordo foi levado a uma cela, direto, sem consultas nem apresentações. Ficava no décimo segundo andar. Era uma cela limpa, com apenas uma cama, onde ele pode se deitar e descansar. Era uma cela pequena. Dava uma opressão no peito e o homem gordo começou a se sentir mal.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Chamou o guarda. Ele nem respondeu.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Fechado, com uma mínima visão da luz exterior, que vinha da rua, teve que suportar mais dois dias até que fosse atendido por um agente da polícia.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Este seu caso cheira a cocaína – disse o agente.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Vocês estão enganados e se soubessem a verdade não permitiriam que eu ficasse preso. Está acontecendo uma injustiça! – exclamou o homem gordo.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Foi interrogado, perguntaram-lhe se era viciado em drogas ou algum vício.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Só o cigarro, e estou deixando de fumar.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Seus documentos não correspondem à realidade. É um documento antigo, provavelmente falsificado.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Não é falsificado, é a pura verdade!<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Então o Senhor viajou do passado até nós...<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Sim.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Como?<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Nem eu sei como! – e o homem gordo contou sua história.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– O Senhor vai ficar em quarentena, até que possamos desvendar o caso. E não se ache, meu caro, por que o Senhor está aqui apenas por que é parente ou diz ser parente do rapaz que trabalha no Campus da Universidade.<br /></div></li></ol><h1>Capítulo V<br /></h1><h2>Notícias.<br /></h2><ol><li><div style='text-align: justify'>Nisso, o homem gordo foi levado a um refeitório, e enquanto jantava ligaram um aparelho de TV, muitíssimo parecido com os nossos aparelhos de TV. Estava no ar um noticiário da Rede Mundial de Televisão. Ficou sabendo que havia muitíssimos problemas no mundo. A população mundial chegava a 800 bilhões de almas. A maior parte pobre e sem o que comer. Era o reino da morte. E do sofrimento. As duas grandes e únicas potências que haviam sobrevivido lutavam por água desesperadamente. Máquinas lutavam em lugar de homens, mas ainda havia muitas mortes causadas pela guerra e esta já se travava há cinco anos. A qualquer deslizamento de terra, ou qualquer terremoto que houvesse, milhões morriam instantaneamente. E a indiferença havia se tornado uma coisa comum. Tudo isso em apenas vinte e quatro anos que ele havia avançado no tempo.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>A maior parte da humanidade era pobre e vivia na miséria. As pessoas nasciam e morriam aos milhões, e num estalar de dedos podiam-se contar milhões de mortes e de nascimentos. A humanidade perdera o controle sobre si mesma.<br /></div></li></ol><h1>Capítulo VI<br /></h1><h2>A fuga.<br /></h2><ol><li><div style='text-align: justify'>O policial que guardava o cárcere levou o homem gordo para a cela e lhe disse que na manhã seguinte ele teria uma entrevista com o homem que dizia ser seu filho.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Porém, esqueceu a chave na porta da cela. Devia estar tão cansado que não teve tempo nem para pensar no que estava fazendo e foi dormir. Esqueceu todo o molho de chaves na porta. O homem gordo escapou para o pátio. Escondeu-se na garagem. E quando menos esperavam, tomou do volante de um caminhão e dirigiu-se para fora da prisão, para fora do prédio onde ficava a US Police.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Na primeira oportunidade, como ainda estivesse em seu bolso o endereço de seu filho, pegou um táxi e se dirigiu para a casa do mesmo. Lá chegando reencontrou o filho, pois era no Campus da Universidade, e era bem de manhã cedinho quando chegou.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Ao vê-lo, o rapaz ficou apavorado:<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Como é que nós saímos desta situação? Estou sendo alvo de um inquérito administrativo, pois trabalho na Universidade, e não sabem como deixei o Senhor entrar aqui no Campus. As visitas são proibidas. Tanto de parentes como de qualquer outra pessoa!<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Nisso o carro da polícia aparece ao longe na rua e eles entram rapidamente. <br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Precisamos voltar para o sul, para pelo menos reencontrar o lugar de onde viemos.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Eu lhe dou o dinheiro – disse o filho do homem gordo. São mil dólares que economizei para minhas férias. O Senhor precisa ir logo. Depois eu vou atrás, para reencontrá-lo.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Enquanto ele – o homem gordo – saía a fim de pegar um táxi, a moça, que havia ficado escondida as três ou quatro noites na casa do filho dele, saiu correndo ao seu encontro bem quando os policiais atiravam de cima de um carro de polícia. Os tiros pegaram-na em cheio, bem no peito. Ela morreu.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Deus do céu! – exclamava o homem gordo. Deus do céu! Que fizemos?<br /></div></li></ol><h1>Capítulo VII<br /></h1><h2>Conclusão<br /></h2><ol><li><div style='text-align: justify'>– FIUUUUUMMMMMM. Outro sinal eletrônico soa e os dois desaparecem do futuro, voltando para um lugar diferente de todos em que haviam estado. Ele com ela nos braços, ainda sangrando as balas que a atingiram.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Onde estamos? E agora? O que querem de nós?<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Nós somos viajantes do futuro e previmos que isso iria acontecer consigo.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Mais viajantes do futuro? – exclamava o homem gordo, ainda com a moça nos braços, chorando!<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Não se preocupe, nós vamos devolver vocês dois sãos e salvos para o seu tempo. Por enquanto saiba que a morte não existe mais, pois somos de um futuro mais adiante que este. Não, em nosso tempo não existe morte - e ressuscitaram a moça diante dos olhos dele!<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Curioso e como é natural a curiosidade do ser humano o homem gordo perguntou aos três homens que vieram de um futuro distante:<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– E como são as coisas neste futuro maravilhoso?<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Vamos lhes contar – disse um deles.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Mas antes voltemos ao seu tempo, lá lhe contaremos tudo... – disse o segundo homem.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>– Tenha calma que demora só uns cinco minutos – disse o terceiro.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Voltaram para o seu devido tempo. O cientista maluco teve notícias dos dois, mas estava em um hospital psiquiátrico por demorado tempo devido a ter trabalhado em seu projeto sem descanso, o que esgotara suas forças.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Resta-me dizer que o homem gordo voltou ao seu tempo...<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Viveram felizes por vinte e quatro anos, e o homem gordo ainda viveu mais quinze anos com a moça bonita, com quem se casou e teve dois filhos, um menino e uma menina.<br /></div></li></ol><h1>Capítulo VIII<br /></h1><h2>Vida no futuro!<br /></h2><ol><li><div style='text-align: justify'>Um deles começou a falar, enquanto almoçavam na casa do homem gordo.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>"No futuro a morte já não existirá. Haverá paz em todo o mundo. Como diz na Bíblia, nenhuma nação não erguerá mais a mão contra outra nação... Os homens comuns e os homens mais cultos e inteligentes do mundo tomaram o poder. Eram cidadãos comuns e cientistas, mas não quaisquer cientistas... Eram cientistas Cristãos!<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Eles bolarão um plano para organizar um governo que realmente funcionará. Colocarão nos postos importantes pessoas chave, honradas e honestas, que não roubam e não têm maiores interesses nos seus governos e por isso trabalharão de graça. Seus turnos de trabalho serão de três horas por dia; o restante do dia eles viverão para trabalhar para si mesmos. Eles poderão ter empregos normais e tudo o mais, que não interferirá no governo qualquer atividade que eles tiverem. No governo não ganharão nada. Será trabalho gratuito.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Estes cientistas serão os que primeiro conseguirem identificar o gene da morte em seres humanos e animais e plantas. Porém, por necessidade, modificarão apenas a espécie humana.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Os desertos do mundo inteiro serão cultivados com irrigação. A água virá dos oceanos, e será dessalinizada e alimentará os bilhões de seres humanos que então existirão.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Num futuro não muito distante o homem conseguirá atingir o Planeta Marte e fará colônias lá. E também em outros planetas habitáveis. Serão colônias movidas a energia da fusão nuclear controlada, nestes planetas, e tudo será como eu disse.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Já a qualidade de vida das pessoas será muitíssimo boa; a educação e a formação de jovens e adultos serão gratuitas e públicas em todos os países do mundo. Máquinas ajudarão os homens em suas atividades mais difíceis e já não existirão trabalhos insalubres. Os homens e mulheres terão as mãos livres para atividades como a arte e os esportes e não faltarão alimentos para ninguém no mundo inteiro. Barreiras comerciais e alfandegárias já não existirão. O livre comércio será uma realidade. E as indústrias serão planejadas não visando o lucro, mas as necessidades de cada nação. Os conhecimentos estarão disponíveis a todos e já não existirão mais segredos tecnológicos. Os homens e mulheres não poderão ficar muito ricos e não existirá mais a miséria...<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Os governos serão governos de colaboração e quem não quiser colaborar não comerá o pão da comunhão!<br /></div></li></ol><p>E este futuro maravilhoso será uma prévia apenas do que será quando Nosso Senhor Jesus Christo voltar. Aí, então, haverá verdadeira Justiça e todos serão felizes!"</p></span>Moacir Arteirohttp://www.blogger.com/profile/13344968561326487142noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8160518246082274104.post-24071460185434882322010-06-01T20:27:00.001-07:002010-06-01T20:27:33.610-07:00Paz<span xmlns=''><p><span style='color:#17365d; font-size:26pt'>O que é Paz?<br /></span></p><ol><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Ijuí, RS, sábado, 16 de janeiro de 2010, 03h32min.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>O que é paz?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Desta pequena pergunta me surgem muitíssimos pensamentos.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>O primeiro pensamento que me é sugerido pela minha mente é que significado tem esta pequena palavra para mim mesmo?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Não tenho geralmente paz de espírito. Vivo em um turbilhão de sentimentos que me surgem na mente motivados pelas privações de que sou sujeito e objeto.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Sim, sou sujeito de privações muitíssimas... Sou objeto destas privações... Sou objeto de outras ações, de outras vontades que não a minha. Sou objeto. Sou sujeito. Não sou o agente sobre minha realidade, não posso agir sobre ela, sou impotente diante dela.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Tenho necessidades sexuais normais as quais não posso satisfazer naturalmente, por que não sou casado ou não tenho companheira.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Sou privado de certas necessidades não biológicas, de natureza social, por que tenho poucos amigos e amigas e meus parentes ou familiares – minha família se resume a meu Pai e Mãe e dois filhos a quem amo com todo o meu transitório ser – talvez não me dêem a atenção que eu deseje, ou pelo menos do modo como eu desejaria tê-la.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Sou privado financeiramente de certas possibilidades por ganhar uma aposentadoria muito pequena, que não me permite satisfazer a todas as minhas necessidades. Isso, pelo menos no que se refere ao nível ou padrão de vida que levo.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>O que é paz para mim?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Em primeiro lugar, paz para mim será o dia em que for feita a justiça que espero em meu Senhor Deus, meu Senhor Espírito Santo, meu Senhor Jesus.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Justiça que me trará de volta tudo o que é meu por direito.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Se houver justiça terei paz. Estarei em paz com o mundo a minha volta, em primeiro lugar.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Se eu voltar a ter condições financeiras de me sustentar, terei paz, os problemas que me afligem sumirão, dando-me uma paz inestimável, pois as necessidades que tenho serão então satisfeitas...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Isto é paz em parte apenas.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>E se eu tivesse tudo o que desejo da vida? Ainda que não tivesse reconhecimento pelo meu trabalho, ou que não ficasse famoso por compor músicas, ainda que nada disso acontecesse em minha vida no futuro longínquo ou próximo, ainda assim, se eu tivesse tudo o que desejo da vida, eu seria então feliz, poderíamos dizer assim. Felicidade traz paz?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Talvez felicidade seja a própria paz.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Penso nos bilhões de pessoas no nosso mundo de hoje. Somos mais, infinitamente mais pessoas que no início da história humana.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Penso em como estes bilhões de pessoas que coexistem comigo, hoje, poderiam ser felizes. Como dar felicidade a eles e elas?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Impossível. Não se dá a felicidade a ninguém.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Então como eu poderia ser feliz, sabendo que bilhões de pessoas talvez não tenham as mínimas condições de se tornarem felizes?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Esta reflexão me torna um pouco mais pacífico em meus sentimentos para comigo próprio. Sinto, então, que a minha paz depende de momentos em que estou consciente de minha realidade.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Há pessoas que sentem a paz independentemente de se estão em uma boa situação ou em má situação.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Sentem paz por sua disposição natural frente aos problemas da vida.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Se o sentimento de paz é algo que não depende da situação vivida ser boa ou ruim, se esta paz independe de condições financeiras, da felicidade de ter ou ser qualquer coisa, então a paz é um sentimento, que pode ser então aprendido.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Se podemos aprender a paz, como sentimento, diante das dificuldades da vida, no que ela poderia nos ajudar, nos auxiliar?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>O que a paz mudaria na vida das pessoas que passam fome se elas sentissem essa paz?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Penso que a fome é a maior falta de paz. O pior de todos os sentimentos é o sentimento de que sua fome não está sendo satisfeita com alimento!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Penso então que nada me falta, ainda que tenha inúmeros problemas com coisas que dizem respeito a mim mesmo!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Por que minha fome é satisfeita...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Se há fome, não há paz.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Se há culpa em meu coração, não há paz.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Se há problemas inúmeros, não há paz.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>E se há doença? Há paz? A dor tira a paz de alguém?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Existem milhões de pessoas que sofrem de dores imensas.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Estas dores tiram-lhes a paz.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Eu também sofro de pequenas dores.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Sinto, então, que minha paz independe de minha situação, que posso sentir a paz que tanto desejo, pois tenho quase tudo o de que preciso.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Sinto compaixão por aqueles e aquelas que sentem dores maiores que as minhas, que sentem fome real, de alimentos, por aqueles e aquelas que nada têm, enquanto eu tenho muito mais que poderia sonhar...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Tenho um sonho, então, um sonho de paz.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Um desejo enorme de que um dia esses bilhões de pessoas que existem hoje, todos e todas, alcancem algum sentimento de paz. Paz verdadeira, que independa de se a situação momentânea deles e delas seja boa ou ruim. Um sentimento de paz que atinja a toda a humanidade. Um sonho de paz para o mundo. Um sonho de felicidade. Felicidade para todos.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Por que se não temos tudo o que queremos podemos imaginar um sonho de solidariedade entre nós humanos, que nós atinjamos esse sonho de paz para todos, que não falte alimento, que nada falte, ainda que falte muito, que as necessidades mais elementares sejam satisfeitas, que as pessoas encarem a vida com um sentimento de paz em relação aos seus semelhantes, com relação a si mesmas, que aprendam a perdoar a si mesmas, a amar a si mesmas, que aprendam a sentir paz independentemente de sua situação momentânea.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Desejo esta paz a todos. Que aqueles e aquelas que não têm paz cheguem um dia, senão agora mesmo, a terem paz no coração.<br /></span></div><p style='margin-left: 10pt'><span style='font-size:16pt'>A paz que vem de Christo é a maior paz que possa existir. Graças dou a Nosso Senhor Jesus Christo, Amém!</span></p></li></ol></span>Moacir Arteirohttp://www.blogger.com/profile/13344968561326487142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8160518246082274104.post-17699344054993258092010-06-01T20:15:00.001-07:002010-06-01T20:15:16.782-07:00Trabalho de meu filho sobre filosofia – vejam a conclusão...<span xmlns=''><div style='text-align: center'><table border='0' style='border-collapse:collapse'><colgroup><col style='width:581px'/></colgroup><tbody valign='top'><tr style='height: 192px'><td style='padding-left: 7px; padding-right: 7px'><p style='text-align: center'><span style='font-family:Times New Roman'>eSCOLA tecnica estadual 25 DE JULHO</span></p></td></tr><tr style='height: 96px'><td style='padding-left: 7px; padding-right: 7px; border-bottom: solid #4f81bd 0.5pt' vAlign='middle'><p style='text-align: center'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:40pt'>TRABALHO DE SOCIOLOGIA</span></p></td></tr><tr style='height: 48px'><td style='padding-left: 7px; padding-right: 7px; border-top: none' vAlign='middle'><p style='text-align: center'><span style='font-family:Times New Roman; font-size:22pt'>MOVIMENTO PUNK</span></p></td></tr><tr style='height: 24px'><td style='padding-left: 7px; padding-right: 7px' vAlign='middle'> </td></tr><tr style='height: 24px'><td style='padding-left: 7px; padding-right: 7px' vAlign='middle'><p style='text-align: center'><span style='font-family:Times New Roman'><strong>Anderson, Jaderson, Eugênio, Telismar.</strong></span></p></td></tr><tr style='height: 24px'><td style='padding-left: 7px; padding-right: 7px' vAlign='middle'> </td></tr></tbody></table></div><p><br /> </p><p><br /> <table border='0' style='border-collapse:collapse'><colgroup><col style='width:581px'/></colgroup><tbody valign='top'><tr><td style='padding-left: 7px; padding-right: 7px'> </td></tr></tbody></table><p><br /> </p><p style='text-align: center'><span style='font-family:Arial; font-size:14pt'><strong>Introdução<br /></strong></span></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Nosso grupo decidiu fazer a escolha do tema "Punk", pois a cultura dos mesmos é uma cultura bastante diferenciada, seu estilo não nos deixa negar. Suas roupas são bem diferentes, seus cabelos exóticos, suas maquiagens, enfim, eles possuem muitas características um pouco "atrevidas". Através deste trabalho pretendemos descobrir um pouco mais sobre a cultura Punk, pois apenas o que sabemos é que os mesmos gostam de roupa preta, camisetas com bandas de rock e também de cabelos compridos para mulheres como para homens (com exceções, é claro). Queremos saber de onde surgiram, qual a sua origem, os motivos que faz com que os jovens troquem seu estilo casual e aderem ao estilo Punk, porque gostam de preto e não de outra cor mais alegre, entre outras curiosidades.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: center'><br /> </p><p style='text-align: center'><br /> </p><p style='text-align: center'><br /> </p><p style='text-align: center'><br /> </p><p style='text-align: center'><br /> </p><p style='text-align: center'><br /> </p><p style='text-align: center'><br /> </p><p style='text-align: center'><br /> </p><p style='text-align: center'><br /> </p><p style='text-align: center'><br /> </p><p style='text-align: center'><br /> </p><p style='text-align: center'><br /> </p><p style='text-align: center'><br /> </p><p style='text-align: center'><br /> </p><p style='text-align: center'><br /> </p><p style='text-align: center'><br /> </p><p style='text-align: center'><br /> </p><p style='text-align: center'><br /> </p><p style='text-align: center'><br /> </p><p style='text-align: center'><br /> </p><p style='text-align: center'><span style='font-family:Arial; font-size:14pt'><strong>Punk rock<br /></strong></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Punk rock é um <a title='Música' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica'>movimento musical</a> e cultural que surgiu em meados da <a title='Década de 1970' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1970'>década de 1970</a>, que tem como principais características músicas simples (que geralmente não passam de três ou quatro acordes), rápidas e agressivas, temas que abordam idéias <a title='Anarquia' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquia'>anarquistas</a>, <a title='Niilismo' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Niilismo'>niilistas</a> e revolucionárias, ou sobre problemas políticos e sociais como o desemprego, a <a title='Guerra' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra'>guerra</a>, a violência, ou em outros casos, letras com menos conteúdo político e social, como relacionamentos, diversão, sexo, drogas e temas do cotidiano. O visual agressivo, que foge dos padrões da moda, a filosofia "<a title='Faça-você-mesmo' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Fa%C3%A7a-voc%C3%AA-mesmo'>faça-você-mesmo</a>" e as atitudes destrutivas também são outras características do punk.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Suas raízes tem origens nos <a title='Estados Unidos' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos'>Estados Unidos</a>, com bandas como <a title='New York Dolls' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/New_York_Dolls'>New York Dolls</a>, <a title='Stooges' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Stooges'>Stooges</a>, <a title='MC5' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/MC5'>MC5</a>, <a title='Dictators (página não existe)' href='http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Dictators&action=edit&redlink=1'>Dictators</a> e <a title='Ramones' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Ramones'>Ramones</a>. Mais tarde o estilo se popularizaria na Europa e teria inúmeras bandas representando-o, como o <a title='The Clash' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Clash'>The Clash</a>, <a title='Sex Pistols' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Sex_Pistols'>Sex Pistols</a>, <a title='The Damned' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Damned'>The Damned</a>, <a title='U.K. Subs' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/U.K._Subs'>U.K. Subs</a>, <a title='Eddie & The Hot Rots (página não existe)' href='http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Eddie_%26_The_Hot_Rots&action=edit&redlink=1'>Eddie & The Hot Rots</a>, <a title='Wire' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Wire'>Wire</a> e <a title='The Stranglers' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Stranglers'>The Stranglers</a> na <a title='Inglaterra' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Inglaterra'>Inglaterra</a>; <a title='Stiff Little Fingers' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Stiff_Little_Fingers'>Stiff Little Fingers</a> e <a title='The Undertones' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Undertones'>The Undertones</a> na <a title='Irlanda' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Irlanda'>Irlanda</a>; <a title='The Dogs (banda punk) (página não existe)' href='http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=The_Dogs_%28banda_punk%29&action=edit&redlink=1'>The Dogs</a>, <a title='Stinky Toys' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Stinky_Toys'>Stinky Toys</a> e <a title='Métal Urbain (página não existe)' href='http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=M%C3%A9tal_Urbain&action=edit&redlink=1'>Metal Urbain</a> na <a title='França' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a'>França</a>; <a title='Male (banda punk) (página não existe)' href='http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Male_%28banda_punk%29&action=edit&redlink=1'>Male</a> e <a title='Mittagspause (página não existe)' href='http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Mittagspause&action=edit&redlink=1'>Mittagspause</a> na <a title='Alemanha' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Alemanha'>Alemanha</a>; <a title='The Kids (página não existe)' href='http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=The_Kids&action=edit&redlink=1'>The Kids</a> na <a title='Bélgica' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%A9lgica'>Bélgica</a>; <a title='Lama (banda)' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Lama_%28banda%29'>Lama</a>, <a title='Briard (banda punk) (página não existe)' href='http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Briard_%28banda_punk%29&action=edit&redlink=1'>Briard</a> e <a title='Eppu Normaali (página não existe)' href='http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Eppu_Normaali&action=edit&redlink=1'>Eppu Normaali</a> na <a title='Finlândia' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Finl%C3%A2ndia'>Finlândia</a>; <a title='Rude Kids (página não existe)' href='http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Rude_Kids&action=edit&redlink=1'>Rude Kids</a>, <a title='Ebba Grön (página não existe)' href='http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ebba_Gr%C3%B6n&action=edit&redlink=1'>Ebba Grön</a> e <a title='Göteborg Sound (página não existe)' href='http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=G%C3%B6teborg_Sound&action=edit&redlink=1'>Göteborg Sound</a> na <a title='Suécia' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Su%C3%A9cia'>Suécia</a>; <a title='Speedtwins' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Speedtwins'>Speedtwins</a> na <a title='Holanda' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Holanda'>Holanda</a>; <a title='Radio Birdman (página não existe)' href='http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Radio_Birdman&action=edit&redlink=1'>Radio Birdman</a> e <a title='The Saints (página não existe)' href='http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=The_Saints&action=edit&redlink=1'>The Saints</a> na <a title='Austrália' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Austr%C3%A1lia'>Austrália</a>; e <a title='Restos de Nada' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Restos_de_Nada'>Restos de Nada</a>, <a title='AI-5 (banda)' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/AI-5_%28banda%29'>AI-5</a> e <a title='Condutores de Cadáver' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Condutores_de_Cad%C3%A1ver'>Condutores de Cadáver</a> no <a title='Brasil' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil'>Brasil</a>. Mais tarde, o movimento se espalharia pelo mundo todo e até os anos 1980 praticamente todos os países teriam uma cena de punk rock.<br /></span></p><p style='text-align: center'><span style='font-family:Arial; font-size:14pt'><strong>Cultura Punk<br /></strong></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Denomina-se cultura punk os estilos dentro da produção cultural que possuem certas características comuns àquelas ditas punk, como por exemplo o princípio de autonomia do <a title='Faça-você-mesmo' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Fa%C3%A7a-voc%C3%AA-mesmo'>faça-você-mesmo</a>, o interesse pela aparência agressiva, a simplicidade, o sarcasmo <a title='Niilismo' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Niilismo'>niilista</a> e a subversão da cultura. Entre os elementos culturais punk estão: o <a title='Gênero musical' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%AAnero_musical'>estilo musical</a>, a <a title='Moda' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Moda'>moda</a>, o <a title='Design' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Design'>design</a>, as <a title='Artes plásticas' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Artes_pl%C3%A1sticas'>artes plásticas</a>, o <a title='Cinema' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Cinema'>cinema</a>, a <a title='Poesia' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Poesia'>poesia</a>, e também o comportamento (podendo incluir ou não princípios <a title='Ética' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89tica'>éticos</a> e políticos definidos), expressões linguísticas, símbolos e outros códigos de comunicação.<br /></span></p><p style='text-align: center'><span style='font-family:Arial; font-size:14pt'><strong>O punk como movimento social<br /></strong></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>A partir do fim da década de 1970 o conceito de cultura punk adquiriu novo sentido com a expressão Movimento Punk, que passou a ser usada para definir sua transformação em <a title='Tribo urbana' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Tribo_urbana'>tribo urbana</a>, substituindo uma concepção abrangente e pouco definida da atitude individual e fundamentalmente cultural pelo conceito de <a title='Movimento social' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_social'>movimento social</a> propriamente dito: a aceitação pelo indivíduo de uma <a title='Ideologia' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Ideologia'>ideologia</a>, comportamento e postura supostos comum a todos membros do movimento punk ou da <a title='Gangue' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Gangue'>gangue</a> ou ramificação/submovimento que ele pertence. O movimento punk é uma forma mais ou menos organizada e unificada, com o intuito de alcançar objetivos, seja a revolução política, almejada de forma diferente pelos vários subgrupos do movimento, seja a preservação e resistência da <a title='Tradição' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Tradi%C3%A7%C3%A3o'>tradição</a> punk, como forma cultural deliberadamente marginal e alternativa à cultura tradicional vigente na sociedade ou como manifestação de segregação e auto-afirmação por gangues de rua. A cultura punk, segundo esta definição, pode então ser entendida como costumes, tradições e ideologias de uma organização ou grupo social.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Apesar de atualmente o conceito movimento punk ser a interpretação mais popular de cultura punk, nem todos indivíduos ligados a esta cultura são membros de um grupo ou movimento. Um grande número de punks definem o termo punk como uma manifestação fundamentalmente cultural e ideologicamente independente, cujo o aspecto revolucionário se baseia na <a title='Subversão' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Subvers%C3%A3o'>subversão</a> não-coerciva dos costumes do dia-a-dia sem no entanto se apegar a um objetivo preciso ou a um desejo de aceitação por um grupo de pessoas, representando uma postura distinta do caráter politicamente organizado e definido do movimento punk e de seu respectivo interesse na preservação da tradição punk em sua forma original ou considerada adequada.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Esta diferença de postura entre o movimento punk e outros adeptos da cultura é responsável por constantes conflitos e discussões, às vezes violentos, que ocorrem no encontro destes indivíduos em ruas e festivais, ou através de meios de comunicação alternativos como revistas, fanzines e fóruns.<br /></span></p><p style='text-align: center'><br /> </p><p style='text-align: center'><h3><span style='font-family:Arial; font-size:14pt'>Origem<br /></span></h3></p><p style='text-align: justify'><h3><span style='font-family:Arial; font-size:12pt'>Estados Unidos</span><br /> </h3></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Originalmente o punk surge por volta de <a title='1975' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/1975'>1975</a> como uma manifestação cultural juvenil semelhante aos da década de <a title='1950' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/1950'>1950</a> e <a title='1960' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/1960'>1960</a>: era caracterizado quase que totalmente por um estilo baseado em música, moda e comportamento.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Esta primeira manifestação punk, o estilo <a title='Punk rock' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Punk_rock'>punk rock</a>, surge primeiro nos <a title='Estados Unidos da América' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos_da_Am%C3%A9rica'>Estados Unidos</a> com a banda <a title='The Ramones' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Ramones'>The Ramones</a> por volta de <a title='1974' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/1974'>1974</a> e é caracterizada por um revivalismo da cultura <a title='Rock and roll' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Rock_and_roll'>rock and roll</a> (músicas curtas, simples e dançantes) e do estilo rocker/greaser (jaquetas de couro estilo motociclista, camiseta branca, calça jeans, tênis e o culto a juventude, diversão e rebeldia).<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Enquanto o rock and roll tradicional ainda criava estrelas do rock, que distanciavam o público do músico, o punk rock rompeu este distanciamento trazendo o princípio da música super-simplificada (pouco mais que três <a title='Acorde' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Acorde'>acordes</a>, facilmente tocados por qualquer pessoa sem formação mínima musical) e instigando naturalmente outros adolescentes a criarem suas próprias bandas. O punk rock chega à Inglaterra e influencia uma série de jovens pouco menos de um ano depois.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Extremamente empolgado pela apresentação dos Ramones, Mark Perry abandona seu emprego e produz o primeiro <a title='Fanzine' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Fanzine'>fanzine</a> punk, o Sniffin' Glue ("cheirando cola"), com a intenção de promover esta nova agitação cultural. O fanzine (revista de fãs) foi o símbolo marco para o <a title='Faça-você-mesmo' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Fa%C3%A7a-voc%C3%AA-mesmo'>faça-você-mesmo</a> punk, não tinha quase nenhum recurso financeiro e era marcado pelo estilo visual deliberadamente grosseiro e com senso de humor ácido.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><h3><span style='font-family:Arial; font-size:14pt'>Inglaterra<br /></span></h3></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Na <a title='Inglaterra' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Inglaterra'>Inglaterra</a> o princípio de que "qualquer um pode montar uma banda" e o espírito renovador do punk rock se mesclaram a uma situação de tédio cultural e decadência social, desencadeando o punk propriamente dito.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Os <a title='Sex Pistols' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Sex_Pistols'>Sex Pistols</a>, antes uma banda de punk-rock comum, se torna um projeto mais ambicioso com a tutela de <a title='Malcom McLaren' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Malcom_McLaren'>Malcom McLaren</a> e a inclusão de um vocalista inventivo e provocador, <a title='Johnny Rotten' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Johnny_Rotten'>Johnny Rotten</a>. A banda passa a usar <a title='Suástica' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Su%C3%A1stica'>suásticas</a> e outros símbolos <a title='Nazismo' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Nazismo'>nazi</a>-<a title='Fascismo' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Fascismo'>fascistas</a>, além de símbolos <a title='Comunismo' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Comunismo'>comunistas</a> e indumentária <a title='Sadomasoquismo' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Sadomasoquismo'>sadomasoquista</a> num agressivo deboche dos valores políticos, morais e culturais (influenciados e patrocinados por Malcolm McLaren e <a title='Vivienne Westwood' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Vivienne_Westwood'>Vivienne Westwood</a>, amigos aficcionados pelas idéias <a title='Dadaísmo' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Dada%C3%ADsmo'>Dadaístas</a> e <a title='Internacional Situacionista' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Internacional_Situacionista'>Situacionistas</a>).<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Além de ridicularizar clássicos do rock and roll, as músicas da banda costumavam demonstrar um profundo pessimismo e niilismo, agredindo diretamente diversos elementos da cultura vigente, sempre em tom sarcástico e agressivo. Logo chamam a atenção de entusiastas que começam a acompanhar os shows produzindo eles próprios de forma caseira estilos de roupas e acessórios, em geral rearranjos de roupas tradicionais como ternos, camisas e vestidos, com itens sadomasoquistas, pregos, pinos, rasgos e retalhos.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Essas características, interesse pelo grosseiro e o ofensivo, valorização do faça-você-mesmo, reutilização de roupas e símbolos de conhecimento geral em um novo contexto bizarro, crítica social, desprezo pelas ideologias, sejam políticas ou morais, e pessimismo somado ao estilo empolgante e direto do punk-rock definiram a primeira encarnação do que hoje entendemos como cultura punk.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>A partir de <a title='1977' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/1977'>1977</a> esta postura punk se tornou um fenômeno impactante na maior parte do mundo.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><h3><span style='font-family:Arial; font-size:14pt'>Brasil<br /></span></h3></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>No <a title='Brasil' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil'>Brasil</a>, o punk surgiu no final da década de 70 em meio à repressão causada pelo governo militar, inicialmente em <a title='Brasília' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Bras%C3%ADlia'>Brasília</a> e <a title='São Paulo (cidade)' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_%28cidade%29'>São Paulo</a>, e posteriormente em outros centros urbanos do país.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>O movimento punk em São Paulo surgiu na Zona Norte, mais precisamente a turma roqueira da Vila Carolina, onde desde o início dos anos 70, já se formava uma cena <a title='Pré-punk' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%A9-punk'>pré-punk</a> influenciada por bandas de protesto norte-americanas e inglesas, como <a title='MC5' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/MC5'>MC5</a>, <a title='The Stooges' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Stooges'>The Stooges</a> e <a title='Dust' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Dust'>Dust</a>. Daqui surge a primeira banda de punk rock brasileira: os <a title='Restos de Nada' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Restos_de_Nada'>Restos de Nada</a>.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>A banda foi formada em <a title='1978 na música' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/1978_na_m%C3%BAsica'>1978</a> como uma forma de protestar contra a repressão do governo militar e mostrar que diversos jovens lutavam por uma sociedade melhor. O precursor dessas idéias foi o guitarrista <a title='Douglas Viscaino (página não existe)' href='http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Douglas_Viscaino&action=edit&redlink=1'>Douglas Viscaino</a> que criou a banda. Inspiradas nesse ideal, muitas outras bandas se formaram para também criticar o regime, tais quais como <a title='AI-5' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/AI-5'>AI-5</a>, <a title='Condutores de Cadáver' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Condutores_de_Cad%C3%A1ver'>Condutores de Cadáver</a>, <a title='Cólera' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3lera'>Cólera</a>, <a title='Aborto Elétrico' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Aborto_El%C3%A9trico'>Aborto Elétrico</a>, entre outras.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Em Brasília, o punk rock chegou por volta de <a title='1977 na música' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/1977_na_m%C3%BAsica'>1977</a>, através de filhos de políticos e embaixadores que trouxeram do exterior álbuns de bandas de punk rock que estavam nas paradas inglesas da época.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial; font-size:14pt'><strong>Música<br /></strong></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>O primeiro aspecto cultural punk desenvolvido foi o <a title='Gênero musical' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%AAnero_musical'>estilo musical</a>. A música punk desde suas origens até os dias de hoje passou por diversas mudanças e sub-divisões, englobando características que vão do pop-rock irônico e politicamente indiferente ao ruidoso discurso político panfletário.(retórica)<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Apesar disso, nos diversos estilos de música punk o caráter anti-social e/ou socialmente crítico é bastante recorrente e a ausência destas características é vista por alguns como justificativa para o não-reconhecimento de uma banda como sendo do estilo punk. Estilos muito distintos do <a title='Punk-rock' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Punk-rock'>punk-rock</a> também são desconsiderados com freqüência.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>O estilo punk-rock tradicional caracteriza-se pelo uso de poucos acordes, em geral <a title='Power chords' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Power_chords'>power chords</a>, <a title='Solo' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Solo'>solos</a> breves e simples (ou ausência de solos), música de curta duração e letras sarcásticas que podem ser politizadas ou não, em muitos casos uma manifestação de antipatia à cultura vigente.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Estas características não devem ser tomadas como uma definição geral de punk-rock pois bandas e variações bem difundidas do gênero apresentam características muitas vezes antagônicas a estas, como por exemplo as músicas longas e complexas do <a title='Television' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Television'>Television</a>, o experimentalismo <a title='Cacofonia' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Cacofonia'>cacofônico</a> do <a title='Crass' href='http://pt.wikipedia.org/wiki/Crass'>Crass</a>, a tendência de sociabilização das bandas de hardcore moderno e o discurso sério de algumas bandas politizadas.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: center'><span style='font-family:Arial; font-size:14pt'><strong>Conclusão<br /></strong></span></p><p style='text-align: center'><br /> </p><p><span style='font-family:Arial'>Com este trabalho o nosso grupo aprendeu muito sobre o movimento punk, que foi uma revolução que ocorreu na metade da década de 70, e que influenciou milhões de pessoas, com seu estilo, músicas, roupas, cabelos...Esse movimento eles defendiam o Anarquismo e a liberdade individual, e manifestavam a sua rebeldia contra a hipocrisia, os privilégios, a sociedade conformista, as desigualdades sociais etc...<br /></span></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><span style='color:#17365d; font-size:26pt'>Minha conclusão:<br /></span></p><ol style='margin-left: 53pt'><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Ijuí, RS, quinta-feira, 10 de dezembro de 2009. São 21h23min.<br /></span></div></li></ol></p><ol style='margin-left: 53pt'><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Minha primeira conclusão, e definitiva, é de que tudo isto é retórica, mal formulada, mal intencionada e muitíssimo burra, desculpem o termo ofensivo a quem escreveu isto.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Por quê? Porque esta contracultura, ou seja lá, com que quiserem defini-la, é contracultura lá na Inglaterra e nos EUA.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Aqui, a contracultura é representada pelas gangues e quadrilhas armadas das favelas...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Estas sim têm uma cultura própria, ainda que seus bailes sejam de música parecida ou similar.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Na realidade a música é um detalhe.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>A contracultura brasileira é representada pela revolta armada das quadrilhas de jovens traficantes que não tendo saída para uma vida melhor procuram unir-se em bandos mais organizados e armados para provocar, isto sim, uma reação do público em geral, uma revolta e uma reação. É o tudo ou nada!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Devem pensar eles, já que a sociedade nos exclui, vamos infernizar sua vida. Vamos roubar, traficar, fazer tudo ao contrário, matando, desafiando a cultura vigente, um desafio corajoso, porém muitíssimo perigoso para eles próprios...! Vamos fazer nosso mundo à parte...!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>É um desafio às autoridades, é um desafio a nós todos, enquanto cidadãos, e nós vemos isto com a tranqüilidade de quem assiste aos crimes por eles praticados, todos os dias nos noticiários, e não nos posicionamos nem um pouco a seu favor; dizem os apresentadores de noticiários: - bandidos! Bandidos! E nós cidadãos, calados simplesmente aceitamos tudo como vem nos noticiários. É claro, somos vítimas também desta injustiça!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Não adianta perguntar quais as causas desta injustiça geral!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>As causas são:<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>A impunidade de quem rouba recursos públicos (do erário, os políticos, os importantes, os que têm voz), porque não são furtos, são assaltos às nossas consciências, assaltam-nos todos os dias e ficamos inertes. Aprendemos assim de nossos pacíficos pais!...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>A ineficiência não das polícias, estas dentro dos seus limites (parcos recursos, insalubridade, para os policiais ter que enfrentar gente violenta com perigo de morte – de perder a vida ganhando um salário miserável), são eficientes até onde dá, mas sim do poder público que não investe em saneamento, urbanização, escolas, empregos suficientes, uma vida completamente sem futuro.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Quem tem dinheiro também tem culpa. Não reinvestem o dinheiro que têm, jogando fora em delícias na vida de rico, os magnatas estão se lixando para esta gente pobre. Não reinvestem o seu lucro nas empresas. Preferem paraísos fiscais ou deixar o lucro nos bancos ou ainda comprar fazendas que só rendem poucos empregos.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>As grandes aglomerações urbanas já são por si só violentas (veja-se a poluição do ar, das águas, visuais, auditivas etc. – estas são violências que quem mora na cidade grande não escapa delas e se submete, já não faz a diferença estar lá suportando isto). A pobreza generalizada das grandes cidades só agrava esta violência.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Pausa para pensar.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Quem disseminou as drogas no mundo inteiro? Estes são os verdadeiros culpados do tráfico, das plantações de maconha e coca ilegais! Quem? Quem? Todos nós sabemos. <br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Não vou dar nome aos bois, mas quem conhece a história sabe.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Sigmund Freud medicou um paciente seu com uma substância alucinógena! Foi o primeiro. Pobrezinho do Freud, ele pensava estar fazendo um bem e fez um grande mal. Pensou fazer um passarinho e fez um morcego.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Porém a idéia de disseminar as drogas entre estudantes e hippyes não foi dele. Foi de uma elite ou militar ou governamental de um país muito importante onde estes surgiram.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Queriam minar a juventude por dentro, destruir seus valores morais, sua ética diferente. E conseguiram. E depois perderam o controle.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Este é o perigo que corremos. Não queremos aceitar a dignidade humana nestas pessoas revoltadas que significam para nós rejeitos, escórias, mas elas a têm.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Não merecem de nossa parte nenhuma honra, mas a dignidade inerente a suas vidas, existências tristes, que buscam por felicidade como nós todos buscamos: esta elas a têm por direito natural de serem humanas...!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>PAUSA PARA PENSAR.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Nada mais a dizer? Podem pensar que não há mais nada a dizer. Mas há!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Há aqueles que se deliciam com os votos desta gente, prometendo e não cumprindo. Há aqueles que prometem o céu (o inferno é o céu, eu escrevi em outro trabalho, se não me engano em filosofia). Ou fazem acordos com os traficantes chefões do tráfico no RJ ou em São Paulo, ou ainda em outras capitais, em troca de votos, dinheiro ou sujeiras de todo o tipo.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>E as coisas não mudam. Nunca vai mudar deste jeito. Não há saída, senão investir nesta gente.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Investir pesado na educação dos jovens que não se corromperam, investir nos já corrompidos, devolver-lhes a dignidade que eles perderam por motivos econômicos e sociais escusos.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Como devolver dignidade a quem matou o seu semelhante?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Quando são presos por crimes hediondos eles e elas, as mulheres e os rapazes jovens ainda vão para depósitos de gente delinqüente. Sim, são depósitos, não são prisões. Não se educa ninguém lá, a não ser esforços pessoais de gente bem intencionada. Insuficientes por demais! São tratados desumanamente. E depois os que os defendem são tidos como injustos pela sociedade. Será que não somos culpados disto?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Será que nossa inércia não corrobora para fins tão maléficos?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Somos inertes. Quando isto vai mudar?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Não sei. Deus sabe. Quem sabe mais que eu? Soluções?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Educação em primeiro lugar. A presença do poder público lá! Dentro das favelas, melhorando a vida, cumprindo as promessas de todos os políticos, já que elas são repetidas diversas, e diversas vezes por atores políticos diferentes...! Não aceitando trocas de poder por dinheiro fácil, corrupção, etc.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Saneamento, emprego para esta gente toda. Que mais? Tudo o que eles desejariam se fossem pessoas como nós? Sim. Por que são pessoas. Por que são nossos semelhantes. Somos filhos da mesma terra, a África. Ou somos filhos da mesma terra, o Brasil. Foram escravos seus antepassados! Trabalharam por nossa terra enchendo-a de riquezas, as mesmas que gozamos agora! Eu estou aqui gozando delícias, ainda que minha vida financeira esteja uma merda bem grande!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Esta gente pobre não sabe nem ler. Quanto mais ler a Bíblia, ter valores, não podem, são impedidos pela sua dura realidade. Não sabem ler, não podem ler a Bíblia.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Não digo todos, é claro, não posso generalizar! Porém a grande maioria é assim.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Quando o poder público vai se importar com esta gente?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Quando vão tomar alguma iniciativa os ricos?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Quando vão investir em uma fábrica, de brinquedos ou de bugigangas que seja, lá dentro da favela?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Quando os políticos vão parar de fazer o jogo do círculo vicioso?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Sei de gente rica que joga comida fora, comida boa...! Dava, com estas sobras, para alimentar muita gente. Não dão valor ao que têm.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>As Igrejas chegam Lá? Não sei, não posso falar.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Não tem nem coragem de chegar perto. Provavelmente!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Contracultura para mim são os mendigos do Brasil. São os pobres, são os que não têm nada! São os desamparados da sorte. Os violentos, os estupradores, os hediondos! Eles são a contracultura. Nossa cultura, cheia de louvores, ah! Esta sim é a "Cultura" por excelência! Bah!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Desisto! Não há o que convença ninguém! Ninguém me ouve. Sou um pulha para eles. Eu também sou contra cultural! Minha cultura é a contracultura, estou no sentido inverso do que se faz por aí em termos de filosofia. Não defendo a violência deles. Mas seus direitos, suas dignidades, sua honra perdida.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-family:Arial'>Deus abençoe a todos! Em nome de Jesus! Amém.<br /></span></div></li></ol><p><span style='font-family:Arial'><br /> </span> </p></span>Moacir Arteirohttp://www.blogger.com/profile/13344968561326487142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8160518246082274104.post-4953189852033198102010-05-26T19:22:00.001-07:002010-05-26T19:22:47.555-07:00Amor<span xmlns=''><p><span style='color:#17365d; font-family:Book Antiqua; font-size:12pt'>Não há amor maior que alguém dar a própria vida pelos amigos.<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#17365d; font-family:Book Antiqua; font-size:26pt'>Oração de São Francisco de Assis<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='font-family:Book Antiqua; font-size:16pt'>Reformada por Moacir C. Fontoura<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='font-family:Book Antiqua; font-size:16pt'>Senhor, fazei-me instrumento de Vossa Paz.<br /></span></p><p><span style='font-family:Book Antiqua; font-size:16pt'>Onde houver ódio que eu leve o amor!<br /></span></p><p><span style='font-family:Book Antiqua; font-size:16pt'>Onde houver ofensa, que eu leve o perdão!<br /></span></p><p><span style='font-family:Book Antiqua; font-size:16pt'>Onde houver discórdia, que eu leve a união!<br /></span></p><p><span style='font-family:Book Antiqua; font-size:16pt'>Onde houver dúvida que eu leve a fé!<br /></span></p><p><span style='font-family:Book Antiqua; font-size:16pt'>Onde houver erro, que eu leve a verdade!<br /></span></p><p><span style='font-family:Book Antiqua; font-size:16pt'>Onde houver desespero, que eu leve a esperança!<br /></span></p><p><span style='font-family:Book Antiqua; font-size:16pt'>Onde houver tristeza, que eu leve a alegria!<br /></span></p><p><span style='font-family:Book Antiqua; font-size:16pt'>Onde houver trevas, que eu leve a luz!<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='font-family:Book Antiqua; font-size:16pt'>Ó Mestre, fazei com que eu procure mais:<br /></span></p><p><span style='font-family:Book Antiqua; font-size:16pt'>Consolar e ser consolado!<br /></span></p><p><span style='font-family:Book Antiqua; font-size:16pt'>Compreender e ser compreendido!<br /></span></p><p><span style='font-family:Book Antiqua; font-size:16pt'>Amar e ser amado!<br /></span></p><p><span style='font-family:Book Antiqua; font-size:16pt'>Pois melhor é dar presentes que recebê-los!<br /></span></p><p><span style='font-family:Book Antiqua; font-size:16pt'>Pois é perdoando e perdoado é que, morrendo, <br /></span></p><p><span style='font-family:Book Antiqua; font-size:16pt'>Nasce-se para a vida eterna! Em Vosso Nome, Amém!<br /></span></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><span style='color:#17365d; font-size:26pt'>Poderíamos...<br /></span></p><p style='text-align: justify'>Poderíamos acrescentar nessa oração a seguinte frase:<br /></p><p style='text-align: justify'>Senhor Jesus: fazei-me instrumento da Vossa Justiça!<br /></p><p style='text-align: justify'>Justiça com paz. Sim, já vi esta história antes. Uma copa do mundo, uma olimpíada, e uma ou duas guerras contra a sede dos jogos...<br /></p><p>Será que vai se repetir? Lembrem-se do século passado, bem no início! A história oficial está aí para todos lerem, basta se informar...</p></span>Moacir Arteirohttp://www.blogger.com/profile/13344968561326487142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8160518246082274104.post-70548732244244234222010-05-26T16:41:00.001-07:002010-05-26T16:41:31.307-07:00Considerações sobre a Paz!<span xmlns=''><p style='text-align: justify'><span style='color:#17365d; font-size:26pt'>Sobre a Paz!<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Ijuí, RS, quarta-feira, 26 de maio de 2010. São 20h40min.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Provavelmente qualquer um que ler isto aqui vai ficar pensando: - Paz? Mas estamos em Paz!?<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Ora, que importância teria escrever sobre a paz num momento em que no mundo inteiro a paz reina suave e silente!<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Estamos viajando em céu de brigadeiro, num oceano em que os ventos sopram a favor e o tempo é bom...<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Sim, tudo isso parece ser verdade. É mesmo?<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Senão, vejamos:<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Nosso país nasceu há mais ou menos uns quinhentos anos atrás no tempo.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>De lá para cá enfrentamos alguns poucos conflitos internos que hoje estão completamente resolvidos e alguns conflitos externos em que nos envolvemos motivados por ataques e necessidade de defesa própria: a Guerra do Paraguay e a 1ª e 2ª Grande Guerras.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Fomos aliados não da Europa, mas da Inglaterra e Estados Unidos da América.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Nossa participação só foi maior mesmo na Guerra do Paraguay.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Então estamos em paz.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Porém, ficam certas coisas, clamores silentes dentro de nossas almas, como que gritando pela nossa libertação.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Libertação do quê?<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Econômica, por exemplo!<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>A grande maioria dos brasileiros e das brasileiras não sente paz no coração, ou na mente, como queiram, exatamente.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>A grande maioria vive em favelas violentas e sente na própria existência a agressão física, a pobreza, condições desumanas de vida. Isto não é paz!<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Já os ricos vivem uma paz sitiada, vivem livres, mas presos entre grades que os protegem.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Lembro-me de meus filhos indo e vindo até altas horas da noite, ainda pequenininhos, livres, verdadeiramente livres no bairro em que morávamos, por que lá não havia violência.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>É claro, não dá para generalizar as coisas.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Como afirmei em outro trabalho, quando a gente vê os outros terem estímulos através da mídia, seja ela eletrônica, computadores, ipods etc., a gente fica com a necessidade psicológica de ter algo parecido, queremos os mesmos estímulos. Sim, estímulos, especialmente entre a gurizada é importantíssimo.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Como a maioria dos brasileirinhos e das brasileirinhas não têm estes estímulos, a necessidade fica insatisfeita.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>De onde vêm estes estímulos? Das fábricas de brinquedos americanas. Eles estudam a mente humana a fim de descobrir coisas que façam os estímulos aparecerem diante de nossos olhos e ouvidos, e depois transformam tudo isto em brinquedos, como os ipods, para o quê? Vender, lucrar, ganhar dinheiro.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Por um lado é bom. Os estímulos para a gurizada são necessários.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Por outro lado é ruim. Há muita corrupção moral na internet e também é ruim o fato de que nós não produzimos estes brinquedos caros.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Então, nossa paz é uma paz em que as necessidades tanto das pessoas, as mais pobres, e as do país, nação, como um todo, estão insatisfeitas.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Não é para defender o lucro dos empresários capitalistas brasileiros, mas para defender a geração de impostos que poderiam acabar revertendo em estímulos semelhantes nas escolas, igualmente como é entre os ricos.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Então, se temos necessidades semelhantes, de estímulos para a gurizada, se temos fome de gerar impostos aqui, se temos necessidades não satisfeitas, nossa paz é uma paz pela metade.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Não conseguimos dormir, a não ser os(as) alienados(as), tranqüilos(as) completamente, pois sabemos que menos dia, mais dia, aquilo vai ir pro furaco.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>A vida vai nos cobrar caro esta paz pela metade.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>No entanto há caminhos estreitos e seguros, ainda que apertados, e os largos e fáceis.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Escolhamos os caminhos estreitos e seguros, ainda que apertados e apinhados de gente.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Por que os caminhos largos e fáceis dão na perdição.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Vi outro dia no YouTube, um menininho americano, de quem não lembro o nome, muito lindo, com olhos azuis a cantar uma música de Michael Jackson.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Parecia um anjo. Penso agora nos nossos menininhos e nossas menininhas, eles e elas têm também os mesmos sonhos e as mesmas esperanças que este menininho americano.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>Têm todos eles e todas elas as mesmas necessidades. Só a geração de empregos dignos e bem remunerados aqui, ou seja, através da criação de indústrias e investimentos em mercado interno do nosso país, nação, é que conseguiremos tomar o rumo dos estímulos para nossas vidas. Estímulos econômicos, aos quais teremos que reagir positivamente. E neste feedback a resposta da realidade será mais justiça social e meninos e meninas crescendo com estímulos, aprendendo a ser inteligente, mais gente com ética na política, por exemplo, e também menos roubos e menos falcatruas.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>É preciso que nos importemos com o bem público agora, enquanto dá tempo. Que votemos certo. Quem me dera houvesse eleições todos os anos. Para qualquer cargo público. Aí nossa democracia se consolidaria. Pois é votando que se aprende a votar, a escolher. A separar o joio do trigo.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'>É assim que se fortalece uma democracia.<br /></span></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><span style='font-size:16pt'><br /> </span> </p></span>Moacir Arteirohttp://www.blogger.com/profile/13344968561326487142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8160518246082274104.post-72702633482916121152010-05-22T15:52:00.001-07:002010-05-22T15:52:16.169-07:00Tio Mirico<span xmlns=''><p style='text-align: justify'>A Eira de Feijão<br /></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'>Depois que foi colhido o feijão, meu avô, João Castilhos da Fontoura, homem muito severo, como o eram os homens daquele tempo, lá pelos meados do século XX, 1930 e poucos, mandou meu pai (José) e meu tio Almerico trilharem-no na eira. A eira era um piso bem lisinho, redondo, onde se colocava o feijão com palha e tudo, em cima da qual, montados em cavalos os guris, bem na hora do sol quente, davam voltas para um lado e depois para o outro, até que baixasse e ficasse separado o feijão da palha. Os grãos por baixo e a palha por cima. Meu tio e meu pai foram fazer o serviço e meu avô ficou ali observando tudo, para ver se se comportavam, pois já conhecia as artes, que não havia outra diversão disponível para dois guris passarem o tempo. Ficou ali por algum tempo, e como estivessem comportados saiu...<br /></p><p style='text-align: justify'>Cada vez que os animais estercavam ambos tinham que parar, para retirar com as mãos mesmo, e com um pouco de palha, o esterco, a fim de não se misturar com o feijão. Não durou muito e o cavalo de meu tio (Mirico) estercou, e ele mandou meu pai que, estava na frente, parar. Jogou quase toda a bosta fora da eira e ficou com um bolota escondida. Quando meu pai se distraiu ele jogou a bolota e acertou bem na sua orelha direita. Enquanto meu pai gritava e chorava (pois tinha só seis anos), que não ia mais fazer o serviço, ele ria desatado!<br /></p><p style='text-align: justify'>E foi para já que o meu pai foi reclamar para o meu avô. – Olha o Mirico jogou a bosta do cavalo na minha orelha.<br /></p><p>Meu avô pegou o manguá e lept, lept, surrou o menino (tio Mirico tinha 6 ou 7 anos mais que meu pai). E lá ficou o tio Mirico a tarde toda a trilhar feijão no sol quente!</p></span>Moacir Arteirohttp://www.blogger.com/profile/13344968561326487142noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8160518246082274104.post-85819654330510582342010-05-21T22:31:00.001-07:002010-05-21T22:31:49.771-07:00Garoa<span xmlns=''><p>Nuvens escuras<br /></p><p>Vêm encobrir<br /></p><p>O sol que antes<br /></p><p>Estava a sorrir<br /></p><p>E a suave brisa<br /></p><p>Deixa sentir<br /></p><p>Profunda calma<br /></p><p>Em minha alma<br /></p><p>Chuva a cair<br /></p><p><br /> </p><p>E a garoa<br /></p><p>Silenciosa<br /></p><p>Cai muito fina<br /></p><p>E graciosa<br /></p><p>Deixa nas pétalas<br /></p><p>Das belas rosas<br /></p><p>Pérolas lindas<br /></p><p>Cristais bem-vindos<br /></p><p>E preciosas!<br /></p><p><br /> </p><p>E entre brumas<br /></p><p>Tão envolventes<br /></p><p>Ficam as casas<br /></p><p>Ruas e gentes<br /></p><p>E elas se tornam,<br /></p><p>Todas as mentes,<br /></p><p>Como as prosas<br /></p><p>Misteriosas<br /></p><p>Tão diferentes.<br /></p><p><br /> </p><p>E a memória<br /></p><p>Faz recordar<br /></p><p>O aconchego<br /></p><p>Que há no lar<br /></p><p>Traz à lembrança<br /></p><p>Como a sonhar<br /></p><p>Experiências<br /></p><p>Reminiscências<br /></p><p>Algum lugar!<br /></p><p><br /> </p><p>E o menino<br /></p><p>Que mora ao lado<br /></p><p>Feliz desenha<br /></p><p>Muito encantado<br /></p><p>O seu coração<br /></p><p>No vidro embaçado<br /></p><p>Vê da janela<br /></p><p>A menina bela<br /></p><p>Apaixonado<br /></p><p><br /> </p><p>E os passarinhos<br /></p><p>Todos molhados<br /></p><p>Sofrem nos galhos<br /></p><p>C'o ar gelado<br /></p><p>E a menina<br /></p><p>A pobreza<br /></p><p>A sina<br /></p><p>O inesperado!<br /></p><p><br /> </p><p>Então o menino<br /></p><p>Sente compaixão<br /></p><p>Ouve a menina<br /></p><p>A pedir-lhe pão<br /></p><p>Ele a convida<br /></p><p>Que entre e se aqueça<br /></p><p>Depois agradece<br /></p><p>Com o coração!<br /></p><p><br /> </p><p><br /> </p><p>E assim termina<br /></p><p>A nossa história!<br /></p><p>Ou é o começo?<br /></p><p>Não há pois guerra,<br /></p><p>É tempo de paz,<br /></p><p>Ilusão falaz,<br /></p><p>No mundo incapaz:<br /></p><p>Fome e frio na Terra!<br /></p></span>Moacir Arteirohttp://www.blogger.com/profile/13344968561326487142noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8160518246082274104.post-76399065074896747852010-05-21T22:16:00.001-07:002010-05-21T22:16:36.957-07:00Epitáfio<span xmlns=''><p>Um dia...<br /></p><p>Um dia eu morrerei. <br /></p><p>Dirão, ele morreu.<br /></p><p>Deixarei aqui tudo o que fiz de bom e de ruim.<br /></p><p>Deixarei meus discos com minhas músicas preferidas e algumas composições que fiz. Meus livros, meu piano. Farão o que quiserem com eles ...<br /></p><p>Deixarei lembranças para os que me amam e os que me odeiam dirão: enfim, se foi...<br /></p><p>Não deixarei herança senão para meus filhos...<br /></p><p>Deixarei como herança sim, as muitas invenções que fiz. Porém, pouco proveito terão meus filhos disso.<br /></p><p>Deixarei minhas poesias e poemas musicais.<br /></p><p>Aproximadamente 150.<br /></p><p>Porém, não me gabo disso.<br /></p><p>É pouco...<br /></p><p>Escrevi alguns livros. Plantei várias árvores. Cultivei flores. Fiz poucas mas duradouras amizades.<br /></p><p>Não vou levar nada deste mundo. Vou tão pelado pro outro mundo como vim para este.<br /></p><p>E se Nosso Senhor permitir que eu tenha um cantinho só lá no outro mundo, já é o suficiente para mim. O resto eu me viro.<br /></p><p>Obrigado Pai e Mãe por que pude existir. Se vocês não tivessem feito aquela arte naquele fatídico dia 16 de junho de 1961 eu jamais teria existido.<br /></p><p>Minha maldição terá acabado.<br /></p><p>Talvez minhas lágrimas e choro ouvidos.<br /></p><p>Talvez a dor me espere lá do outro lado.<br /></p><p>Porém, minha fé em Jesus ainda persiste em ter a esperança de que minha vida lá não será de dor.<br /></p><p>Deus me ajude a passar por esta passagem, que ela seja estreita... Como é o caminho...</p></span>Moacir Arteirohttp://www.blogger.com/profile/13344968561326487142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8160518246082274104.post-40401130184384081712010-05-20T20:20:00.001-07:002010-05-20T20:20:17.203-07:00Um diálogo entre a ciência e a religião!<span xmlns=''><h1>Um pequeno diálogo entre ciência e religião.<br /></h1><ol><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Como começar um pequeno diálogo entre ciência e religião?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Imaginemos um cientista, filósofo e matemático, alguém com raciocínio lógico perfeito, versado em questões difíceis de resolver. Agora, imaginemos um Clérigo, ligado à Igreja Cristã (não importa qual denominação religiosa), também filósofo, talvez um homem ou mulher que tenha em seu currículo a formação em psicologia ou medicina, versado em questões exegéticas e difíceis, com conhecimentos amplos da realidade e da natureza, tanto da ciência como de sua religião...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Pausa.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Vejam, é só imaginação minha. Não sou nenhum dos casos citados (matemático, filósofo ou médico). Tudo o que há em mim são inspirações.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Por isto, esta imaginação, depende de o que o Senhor Deus colocar em minha mente...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Perdoem-me os que julgarem qualquer coisa que eu diga como incorreta, inexata, iníqua.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Prefiro então dizer ou afirmar que não é este pequeno diálogo uma tentativa de auto-afirmação psíquica ou como valor pessoal. É apenas imaginação dentro do que eu conheço destas realidades e de como pensam os tais profissionais.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Façamos uma citação das palavras de Albert Einstein, a quem eu devoto em meu coração um amor póstumo e honra, e valor incomensurável como homem e personalidade, a quem dediquei algum trabalho meu na mesma ciência a que ele se dedicou, a quem, na minha adolescência correspondeu ao modelo que me faltou ou que me foi negado pela minha realidade íntima, não externa, pois modelo de pai tive sim, no meu pai espiritual e biológico, a quem também amo e a quem sigo pegada por pegada neste caminho da vida...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Disse ele (A. Einstein):<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>– "A ciência sem a religião é cega, a religião sem a ciência é manca"... – e perdoem-me se eu inverti ou não lembrei corretamente a afirmação...<br /></span></div></li></ol><h2>Comecemos.<br /></h2><ol><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Olá! (afirmações, perguntas ou elucidações ímpares serão do nosso amigo Cientista).<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Olá! (afirmações, perguntas ou elucidações pares serão do nosso amigo Clérigo Religioso!).<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Como vai o amigo? Como vai vosso rebanho de almas?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Ora, vou bem, e por que a consideração ao rebanho?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Ora porque se existe rebanho então estou incluído nele!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Como vai Vossa Excelência, pergunto eu, em primeiro lugar? Depois tratemos de se somos rebanho ou não! O amigo está bem em sua saúde? Como está a família, esposa, filhos, queridos?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Estão todos bem, da mesma maneira que eu. Tive uns pequenos problemas de saúde, algo relacionado com meus tecidos conjuntivos, meus joelhos doem às vezes. Sinto que para isto não há remédio, e sinto que isto é conseqüência da idade que avança sem que a possamos deter.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Não podemos deter o tempo, meu velho... E, digo isto com todo o meu coração, talvez seja para nosso próprio bem, nós não o sabemos.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Quantas coisas não sabemos, não é mesmo? Eu que estou acostumado a resolver problemas matemáticos é que sei o quão pouco sabemos.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Sim, mesmo sabendo muito, o que mais temos em temor e tremor ao Senhor Deus são perguntas as quais não conseguimos responder por nós mesmos, senão inspirados por Ele...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Sim, sabemos hoje infinitamente mais, ou assim julgamos, pelo menos, que os antigos sabiam, temos a nosso favor uma ciência que alia a teoria à prática, que comprova o que diz com dados empíricos, ou práticos, experiências que qualquer um pode realizar.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Qualquer um? Eu não posso realizar nem um dedal de todas as experiências que me sugerem minha religião, pois na prática estou preso a grilhões que dizem respeito à minha condição humana... E o que aprendi como médico (ou terapeuta) só o evidencio pela prática médica. No mais, muitas coisas são impossíveis para mim.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Estás a referir que o Vosso referencial é pequeno!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Sim.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Posso, como afirma Vossa Excelência comprovar quase a totalidade das teses que conheço como matemático, mas quando penso em filosofia perco-me entre tantas correntes e afirmações diferentes, diversas; penso então que não atingi o imo de determinadas questões. Nisto sou leigo.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Sou versado em poucos conhecimentos de filosofia, mas em fisiologia vou bem.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Meu referencial também é pequeno!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Somos ignorantes letrados – risos...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Risos...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Nada sabemos...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>E que diria Vossa Excelência, Deus existe, ou não existe?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Qual Vossa opinião? Qual o pensamento de Vossa Excelência a respeito do assunto – devolvendo a pergunta...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Penso eu, em primeiro lugar, não em minha opinião, mas no que diz respeito às provas científicas de que o Senhor Deus não existe. Infelizmente é pouco prático ser um cientista, neste caso. Que prova, ou que provas, me daria Vossa Excelência de que Ele existe ou não?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Provas cabais não tenho. Até eu fico em dúvida às vezes, sei que nossa religião funciona como funcionam muitos mitos e sonhos humanos. Sei que nossa religião é algo humano, que vem ela do espírito humano e com ele está intimamente ligada. Porém há coisas escritas nos livros Sagrados que correspondem a fatos diversos comprovadamente científicos, sob o ponto de vista atual! Para mim, particularmente, todo o resto, todas as outras afirmações que são feitas, especulações etc., são detalhes a que não se deveria dar tamanha importância. Queres um exemplo?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Sim.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>A veracidade do Santo Sudário.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Incorreto, meu querido. Por quê?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Corretíssimo, meu querido...!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Ora! Como podemos nós ateus provar que Deus não existe se não conseguirmos provar a falsidade de tal objeto? E temos obtido provas de que este objeto, sagrado para Vós, é realmente falso!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Está bem. Isto para minha pessoa nada tem que seja importante.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Ah! Tem sim. <br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Não tem não!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Prove-me.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Façamos a suposição de que: - este objeto a quem muitos devotam culto, como relíquia de um sacrifício verdadeiro, não existisse...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Sim, e daí?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>O que restaria como prova de que Nosso Senhor veio a este mundo?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Nada.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>E nós?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Como assim?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Nós, cristãos, não somos nada?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Ah, sim, mas poderia ser que alguém tivesse criado esta conversa toda de que Ele existiu... E levou os outros, seus seguidores na conversa...!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Você já conseguiu convencer alguém de alguma coisa parecida?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Como assim?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Ora, inventou um mito, construiu-o e depois espalhou como verdade!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>É claro que não. Não sou bom político para convencer ninguém.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>E a quem interessaria convencer outros de que a bondade e o amor fraternal, ou a piedade, a caridade e o respeito ao próximo como a si mesmo são valores que devem ser levados em consideração?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Ora, a um povo perseguido pelos Romanos...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Política?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Sim, eles queriam a libertação dos Romanos.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Bastaria que se unissem em torno de um líder e o seguissem e com uma revolta armada e um pouco de inteligência teriam conseguido o que queriam...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Obra de muitos?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Sim. Porém eu pergunto: - e a construção deste mito. Eles não sabiam nada a respeito nem de mitos e nem de sonhos!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Afirmo que era o inconsciente coletivo em ação!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Se for o inconsciente coletivo não houve espaço para criações "conscientes" ou determinadas pela vontade de indivíduos, por mais inteligentes que fossem...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Não foi este mito obra de um grupo com um líder?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Sim... É o que estou tentando lhe afirmar desde o começo.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Ah! Sei...! Não quero dizer isto. Digo, não foi obra de homens comuns que quiseram salvar a sua pátria?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Há uma prova de que não foram homens comuns. Que homens dariam a vida para salvar a pátria, sabendo que isto era uma mentira? Você daria a vida por uma mentira? Se Christo não tivesse estado entre nós e eles fossem homens comuns, como o eram, não teriam a possibilidade de fazê-lo. Seriam detidos, em primeiro lugar por que não tinham nenhum exemplo... Quem teria a idéia, por mais vaga que fosse de "amar os seus inimigos pessoais"?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Isto nos remete ao Antigo Testamento, que conheço bem...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>A.T.?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Sim. Lá Deus afirma que se deve amar ao próximo como a si mesmo!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Deus? Você acredita em Deus?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Melhor, alguém lá afirma isso.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Mas quem?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Ora, o próprio Moisés! Ele era versado em toda a ciência dos egípcios... Foi criado como um príncipe. Tinha ele certamente um espírito cheio de fogo, e vontade férrea, uma ética que ele moldou para si próprio dentro do que julgava ser verdadeiro!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Sim. Pode ser. Pergunto-lhe: se você fosse escravo não desejaria a liberdade?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Que dúvida. Mas isto não prova que a idéia de amar ao próximo seja vinda de Deus. Prova isso sim, que havia o desejo de liberdade já entre os que tinham algum poder naquele país e nação!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Naquela época os egípcios dominavam tudo. Que egípcio desejaria para algum Hebreu alguma liberdade? Melhor, refaço a pergunta: - no que a ciência egípcia levaria alguém, poderoso como um príncipe, e hebreu, sendo ele um homem como qualquer um de nós, a desejar a liberdade para seu povo hebreu como ele se não houvesse nele sentimentos de irmandade? Sim, respondo à pergunta, isto é óbvio... Porém, a ciência egípcia poderia levar este alguém a fazer tudo o que fez? Ou refazendo a pergunta, teria ele o poder que teve para libertá-los, sendo ele um homem limitado como era?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Ora, Ghandi, no século passado o fez! Lá na Índia...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Sim. E que exemplos ele seguiu?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Está bem...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Porém, lhe indago, a que exemplo se referiu Moisés para dar forma à idéia de amor ao próximo?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Ele bem poderia ter sentido em si mesmo ambigüidades que vinham do fato de ter sido educado como príncipe e amar ao mesmo tempo ao povo de sua origem biológica e ao povo a quem estavam sujeitos!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Pois é. Mas a Lei Mosaica não é a de amor aos inimigos! É a lei de Talião! Unha por unha, ou olho por olho, dente por dente! E se ele amava tanto a uns como a outros, Irmãos e Senhores, não se perderia na dúvida? Certo é que quis ele libertá-los. Tomou partido de um dos lados do conflito.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Bom, a lei Mosaica é a Lei de Talião, mas pode ser que algum daqueles seguidores ou participantes do grupo que dizem ser o grupo dos apóstolos de Nosso Senhor tenha tido a idéia de amar aos inimigos e os outros a tenham concluído como boa idéia.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Concordo, novamente. Este um era o próprio Christo.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Não, quero dizer, que Christo seja uma criação humana, isto é, às vezes um fazia o papel de líder, outras vezes outro.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Veja, Vossa Mercê está sugerindo exatamente aquilo que condena. Que existiu um grupo, que este grupo discutia as coisas que aconteciam no páis, nação, e queriam libertar a pátria. Que este grupo vacilava entre um líder e outro. Isto é uma insegurança total para um grupo! Um grupo tem que ter um líder que os liberte do peso das decisões, que este líder seja versado em questões difíceis, que eles o sigam. Se existiu este grupo, então Christo estava entre eles. Ele era o líder. As idéias eram personalíssimas... Não produto de vacilações momentâneas...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Está correto! Porém não prova que Deus existe, ou que Christo era Deus, e nem mesmo que os seus milagres fossem verdadeiros...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Estás sugerindo uma semântica?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Sim.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>A conclusão a que nós dois chegamos é a de que Christo existiu sim, independentemente de provas materiais... <em>Nota: Albert Einstein também concordou que Christo existiu!</em><br /> </span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Pode ter existido, mas era tudo semântica...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Ouça-me: preste atenção! Era semântica sim.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Então estou correto e Christo foi um homem comum.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Perdão! Você está completamente errado e evidencia isto sua própria ignorância ou desprezo pela evidência.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Evidência? Que evidência?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Está claríssimo, como água cristalina! Comum? Christo um homem comum? Que se importa com o próprio umbigo?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Engole em seco!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Cristo não poderia ser um homem comum, pelas idéias, por vir do meio do próprio povo, por ter um poder de convencimento infinito para a época em que viveu, por ser filho de agricultores, conhecer senão as lidas do campo, dos vegetais e pequenos animais silvestres, um homem que sabia ler e escrever, quando a maioria provavelmente não tinha acesso à leitura, um homem cuja inteligência estava acima das inteligências normais de sua época.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Ora! Por isso mesmo! Ele sabia convencer, era um dom de Sua inteligência o convencimento e a persuasão! Era Ele, então, um gênio daquela época, não um Deus. E inconscientemente colocou Ele Seus sonhos pessoais, Seus desejos de ser considerado um deus pelos outros homens acima de qualquer coisa. O Seu inconsciente criou tudo isso...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Que inconsciente! Eu queria ter um inconsciente assim!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Que dizes? Acaso quer Vossa Excelência ser considerado um deus?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Eh! Eh! Vossa Excelência não compreendeu a ironia.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Que ironia?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Se Christo era inconsciente então o que se dirá da consciência dos Romanos!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Está bem... Ele era um homem consciente. Não prova isto que ele era Deus... O Criador de todas as coisas, como diz na Bíblia!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Bom, sabemos então que Christo era um homem consciente e que não havia preocupações com o umbigo NEle. Não havia inconsciente NEle.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Ainda não é prova de que Deus existe. E pior ainda, não há prova de que Ele, Christo, fosse esse Deus.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Sabemos algo, então, que Ele era um homem excepcional.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Está certo, e as provas?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Vossa Excelência tem algum recurso com que provar que Ele não era Deus e que tudo o que ocorreu foi mal contado e que os seus milagres não ocorreram?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Sim. Há o recurso da medicina atual. As ressurreições poderiam ser classificadas como epilepsia. É um fenômeno que acontece com determinadas pessoas. Parecem mortas e de repente lá estão elas de novo. Ele próprio poderia ser um epiléptico.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Penso eu que Vossa Excelência está digredindo de nosso objetivo.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Como assim, só quero provas de que Ele era Deus!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Isto é que é o erro de todos os cientistas, perdem o foco do que dizem as escrituras por quererem provas materiais... São materialistas em extremo! O que o Senhor está querendo é a mesma coisa que sugeri acima, isto é, está querendo um Santo Sudário para malhar...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Silêncio por parte do cientista.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Na realidade o que importa nas escrituras, o foco delas não são os milagres ou o poder sobrenatural de Christo. Sim, o foco é o que Jesus falava, quando esteve entre nós, o que ele fazia, seus exemplos, sua Justiça, seu comportamento, suas relações interpessoais, como Ele agia com determinados problemas comuns naquela época. Por um exemplo: trabalhar aos sábados... Ou então como ele fazia ao julgar pessoas tidas como excluídas da sociedade. Hoje em dia muitos querem fazer crer que sua ideologia é a que está correta por que incluem mais pessoas pobres, outros que seus modelos baseados em uma ideologia capitalista é que estão corretos, por que aí dizem eles, o capitalismo prega o bem estar para as pessoas e quer incluí-las como parte da máquina capitalista, bastando para isto decisões corretas dos dirigentes da nação! Ambos são capazes de tudo para obter o poder. Christo o fazia? Não, rejeitou Ele o que quiseram fazer DEle. Optou Ele pela humildade e o serviço gratuito ao próximo. O foco de todas as escrituras está no que sentem as pessoas, especialmente as pecadoras, o foco está numa bondade que Ele exemplificou com a própria existência. O foco das escrituras não é o que ele fez, simplesmente como milagre, mas sim os Seus sentimentos em relação às pessoas, ao outro, o foco são Seus ensinamentos, suas atitudes frente a um adversário brutal, inconsciente, ganancioso... Ele nos pediu que os amássemos. Que amor é este, ainda que fossem fraudes os seus milagres, que é capaz de entregar-se a um sacrifício de horror por pessoas que não mereciam? Este é o foco. Se seus milagres não eram verdadeiros, se ele não transformou água em vinho, nem curou ninguém, ou se ninguém ressurgiu da morte no momento exato em que Ele ordenou, isto é, era epilepsia, isto não é o foco. O foco está no sentimento que havia NEle com relação ao outro, com relação ao inimigo, com relação a todos. Tinha Ele sentimentos de paternidade que excediam a qualquer medida humana. Um amor tão grande capaz de sacrificar a si mesmo para salvar a quem ama. Este é o verdadeiro foco. Se levarmos a discussão para provas materiais ignorará a riqueza e sabedoria que há não nos milagres, nem nas curas, etc., mas sim nas atitudes frente às dificuldades, na atração Universal que Ele exercia sobre qualquer um, inclusive aqueles que não o viram... Continua este foco existindo, continua Ele a atrair para si a muitos e olhe: - já se passaram vinte séculos que Ele esteve aqui. Se esta realidade é ignorada, então provem que o Santo Sudário é falso, pois nem isto Vossas Mercês não podem... E se essa atração a que me refiro é Universal, e se essa atração e este foco não são perdidos, não será isto um poder que excede o humano, que é exatamente o que quereis que este poder não seja, isto é, divino? Christo é que é este foco. Não podemos vê-lo materialmente, senão em representações escritas, faladas, filmadas etc., mídia em geral, mas se olhamos para a Bíblia com outros olhos vemos perfeitamente a "imagem" não física, mas psicológica de um ser Divino! Alguém que deseja para aqueles que o aceitam o bem mais precioso para cada um: uma vida sem fim...! Estas, para mim, são provas sim, tão materiais como qualquer outra. O resto da discussão é que é perda de foco. Porque nós sabemos que o imaterial, ou seja, todo o conjunto de atitudes e sentimentos de Christo em relação a estes marginalizados da sociedade daquela época constitui algo "material", palpável, para muito além de qualquer prova material e física. De resto, amigo velho, falta-lhe a experiência própria no que eu já sou versado de há muito tempo, ou seja, na experiência de amor incondicional, amar a alguém mesmo que ele me odeie. Somos todos fracos, somos todos pecadores, ninguém é nada senão dependente de outro alguém. E se aqueles e aquelas de quem dependemos não estão dispostos a algum sacrifício para nos empurrar para cima, ou erguer-nos quando caímos, então: que esperança temos? Esperança no capitalismo? No comunismo? Esperança em governos humanos? Ninguém que não fosse sobre-humano poderia ter feito o que Ele fez, ninguém que não fosse divino poderia ter-nos dado exemplos tão fiéis, ter sido tão lúcido, inteligente ou verdadeiro. Ninguém é capaz disso. E Ele não existe. Não nessa matéria de que somos feitos. Existe sim em dimensões que não conhecemos senão por sentirmo-las, percebermo-las... É uma questão de percepção, psicológica, gestalt, insigth...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Está certo.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Um pouco, penso eu, um pouco desta discussão de se Christo é ou não é Deus, se o Santo Sudário é ou não verdadeiro etc. e todas as discussões em torno da compatibilidade entre ciência e religião são fruto na verdade não da fé, ou confiança neste poder que não tem limites no tempo físico, é sim fruto do quê? Do medo humano. Medo de ser enganado, ou simplesmente não querer emendar-se diante de uma ética e uma moral que exigem mudanças de comportamento, ou seja, uma cômoda situação de indiferença. Indiferença para consigo próprio, se se está em ótima situação social, ou mesmo, numa situação em que o prazer mórbido na prática de relações interpessoais torna as pessoas indiferentes a tudo. Ao sofrimento alheio, em primeiro plano, indiferença em relação aos outros, em geral, estejam em que condições estiverem, indiferença que gera padrões sociais que perpetuam a injustiça, as diferenças gritantes e desumanas em cada sociedade, ou em muitas, que perpetuam os roubos e furtos, as ciladas, as quadrilhas etc. Não julgo os Romanos. Deus é quem fez já isso a muitíssimo tempo.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Está bem. Vossa Mercê venceu, no que diz respeito a mim mesmo. Não respondo por outras pessoas, mas por mim pessoalmente. Convenceu-me.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Irmão, convido-o a passar um final de semana em nossa comunidade cristã da vila tal e tal, assim etc., para comermos ou compartilharmos em comunhão o pão e o vinho oferecidos por Christo a todos nós que cremos NEle. Faço isto com a amizade que sempre lhe devotei, sentimentos palpáveis e "materiais" que tanta falta fazem em nossos dias a muitíssimas gentes...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Aceito. E futuramente convidá-lo-ei para almoçar e comungar conosco, em nossa casa.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Fim do diálogo!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Adeusinho!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Até logo!<br /></span></div></li></ol><h2>Passam-se meses e os amigos encontram-se novamente...<br /></h2><ol><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Olá! Como vai irmão?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Vou bem, mas desta vez quem está com dor nos joelhos sou eu...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Infelizmente não posso ajudá-lo, pois médico não sou.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Icht! Já tomei vários medicamentos nos últimos tempos, mas nada melhora. Estou com meus tecidos conjuntivos gastos e os ossos dos joelhos rangem entre si...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Para isto não há remédio, meu caro... O mais que podemos fazer é ficar em repouso. Eu tenho repousado muito para evitar as dores...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Como vão seus filhos, esposa, queridos e queridas?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Todos bem. E os seus?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Ah! A juventude! Ah, quem me dera eu fosse jovem hoje com a mente de minha idade! Tudo seria diferente...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Tens razão.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Ficaste completamente mudado depois que conversamos da última vez. Vejo-o muito pouco, mas soube que se integrou em uma comunidade evangélica! Que bom, fico feliz...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Sim, mas tem sido uma dificuldade para mim cientista, pois eles são muito radicais, não aceitam certas coisas que nós que temos uma visão mais ampla da realidade podemos inferir dela e certas afirmações "científicas" não são aceitas por meus irmãos religiosos!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>É, eu como médico comungo em parte de Vossa preocupação! Este radicalismo é uma coisa natural do homem... É uma dificuldade que surge e para a qual não há remédio, como para as dores nos joelhos... Mas cite-me um exemplo de suas preocupações com este problema e eu como médico o ajudarei a resolver isto.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Ora, você como médico não tem como me ajudar, meus joelhos doem por que estão "gastos"...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Não me refiro aos joelhos...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Ah! Sim!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Então?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Sinto que os religiosos não aceitam a ciência por puro preconceito.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Será puro preconceito apenas?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Sim, não é puro preconceito apenas. É algo inconsciente.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Tens razão. Já compreendi o mote.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Este inconsciente é que condena nossa ciência como se fosse uma feitiçaria, como se ela, a sabedoria que vem da ciência comum, da ciência em seu mais alto grau de conhecimento, fosse obra de um espírito mau.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Bom, isto é culpa de uma ética científica que pretende ser neutra, ou amoral, sem moral, ou aética, sem ética. Para que os cientistas obtivessem o apoio dos religiosos seria necessária a admissão de alguma ética científica!...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Não são todos e apenas cientistas quem se julga, ou quem age sem ética!... Não podemos generalizar.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Pense então na bomba A!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Sim, eu concordo. Porém, se não houver algum progresso na ciência as sociedades evoluiriam para melhor?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Nós, ambos sabemos que o que o homem inconsciente quer é o poder!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Sim, e a bomba A deu poder a alguém? Respondo: deu!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Então, uma ética teria impedido que a tal bomba viesse a ser construída.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Mas que vantagem teríamos obtido se ela não tivesse sido construída? Se era necessária ou não, se ela era dispensável ou não, não importa tanto. O que importa é que a ciência não teria então provado o seu próprio poder.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Então a ciência é um meio de obter poder apenas? E já imaginou se este poder cai em más mãos?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>É óbvio!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Então, nós religiosos temos a razão, ela não deveria ter sido construída jamais.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>E a ciência seria ignorada completamente hoje em dia!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Digo-lhe, esta ciência é perigosa.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Não tanto.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Como assim?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Sim, afirmo-lhe, os cientistas são na maioria amorais, sem ética, buscam o poder pelo poder, o prazer em se sentirem importantes para a tal ciência ou para a comunidade científica de que fazem parte. As honras humanas ali colocadas à disposição dos descobridores são muitas e esta ambição é que os move, é a ambição, não apenas econômica ou financeira, mas a honra e a Glória disponíveis para eles mesmos...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Então?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Porém, há os cientistas que trabalham em outro sentido...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Como assim?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Há cientistas inteligentíssimos que trabalham não apenas por esta Glória passageira, como passageira é a vida.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Será?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Sim. Há um certo amor pela sabedoria que vem da ciência e estes são os mais aptos, quiçá, a se tornarem cristãos...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Por quê?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Por que vejo neles esta humildade que havia em o próprio Christo!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Amor pela sabedoria? Então não é amor por Deus!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Preste atenção! Se a Bíblia afirma que quem Criou tudo foi Deus, e que com Ele estava a sabedoria desde o princípio, se a Bíblia afirma que tudo o que existe é obra de um ser inteligentíssimo, sábio e poderoso, então o que tem a ciência humana a ver com isso?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>A ciência a meu ver é um modo humano de conseguir poder!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Porém, eu lhe pergunto então, de onde provém este poder?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Ora do Criador! Ele criou tudo!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Bom, se o Criador deixou-nos este poder à disposição de qualquer um que seja inteligente, então porque não podemos dispor dele para nós mesmos?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Afirmo-lhe duas coisas: o poder está sim disponível e isto estava nos planos de Nosso Senhor! Tanto que se afirma no Genesis que o homem deveria dominar tudo à sua volta!...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>E que outra conclusão?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>A segunda coisa que afirmo é que este poder depende de quem o adquire! Se for alguém com consciência, não alguém inconsciente, então as coisas vão bem! Tanto no sentido Freudiano, como no sentido Paulino. Ego e Superego juntos num mesmo dirigir a este alguém...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Concordo! Porém, mesmo os inconscientes são capazes, já sabemos disso, de serem abençoados com descobertas fabulosas. E eles nascem então, em nações diversas, professam diversas religiões e eu então me pergunto, por que o Senhor Deus abençoaria a eles sabendo do perigo que isto significa?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Penso que Deus, nos céus, abençoa a todos. Não quer Ele que ninguém seja fraco, especialmente se coloca ao lado dos mais fracos. Quer ele que a ciência e a sabedoria humanas atinjam em benefícios, e não em guerras, a todos os homens e mulheres da terra.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Sim. Concordo. Porém há algo que não me respondeste ou que não lhe perguntei.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>O quê?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Por que esta rejeição da ciência por parte dos religiosos?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Ora já fiz a afirmação correta. É que são aéticos!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Não generalize novamente. Não somos aéticos. Pelo menos não todos nós.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Então porque os instrumentos de guerra vêm em primeiro plano? Por que não tornar a ciência uma ferramenta que transforme nosso mundo, isto é, que seja usada para o bem, isto é, para a produção de bens e alimentos, por exemplo, em um mundo tão cheio de desigualdades, tão cheio de fome e tão cheio de ódios mortais?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Acontece que mesmo os que detêm o poder não admitem os métodos científicos. Assim como os religiosos, as pessoas comuns que nada entendem de ciência não aceitam este poder que vem da ciência, e não aceitam os métodos científicos, a não ser que sejam diretamente por eles beneficiadas...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Como assim?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Se o poder fosse dos cientistas o que ocorreria no mundo?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Não sei.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>As soluções políticas não seriam mais adotadas. Refiro-me àquelas em que o convencimento e a persuasão políticas seriam abandonadas. O que quero dizer é que o que os políticos fazem é agradar ao povo. Mesmo sabendo que isto levará nações inteiras ao descalabro, ao atraso, a guerras, a decisões erradas, por mais baratas que sejam!...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Eu Vos pergunto: a política não é uma ciência? De certa maneira é!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Sim, é a ciência de como convencer, ou persuadir os outros a que se faça a vontade do político em questão! Não o contrário, ou seja, o que deveria ser feito, o necessário, o que representa a maior necessidade da nação ou povo em questão!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>E o que os cientistas teriam a oferecer neste sentido?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Façamos a suposição de que em primeiro lugar a ciência começasse a ser aceita ou que as verdades por ela descobertas fossem aceitas como parte da Vontade de Nosso Senhor para o conhecimento do próprio homem (aqui me refiro ao homem como espécie...).<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Sim.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Então, se os religiosos aceitassem a ciência como algo que não só é verdadeiro e que é parte do "presente" da Vida para o homem, para a humanidade, que este poder gera não só armas, mas também benefícios a todos, então as coisas começariam a mudar. Principalmente se parte da educação religiosa, de meninos e meninas, levasse em consideração a ciência como parte da religião, parte necessária, que demonstre como o Senhor previu tudo, que tudo o que existe em termos de ciência é necessário para suas vidas, é como se fosse um presente divino para todos nós.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Eu concordo plenamente! Porém a ciência deveria ter também uma recíproca: - que os conhecimentos científicos levassem em consideração a nossa religião como parte da ciência, parte necessária, especialmente no que diz respeito à ética que é proposta por Jesus Christo e também aos sentimentos e valorização do outro, do semelhante que nossa religião prega!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Concordo!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Estou convencido! Vossa Excelência sabe que sou médico e que minha visão abrange não só a Religião Cristã, mas também a Medicina, a Psicologia, a Psiquiatria etc. Neste sentido não sou resistente à ciência. Pelo contrário, sou favorável a ela. O próprio Jesus era Médico por excelência! E curava. E abençoava! Sentimentos que levavam as pessoas ao seu redor a mudarem de comportamento, em atitudes menos hostis para com seus semelhantes!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Concordo!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Vamos almoçar?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Sim, aceito, mas em minha casa! Minha esposa está a fazer um bom arroz de forno à portuguesa e espero que Vossa Excelência aprecie!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Está bem. <br /></span></div></li></ol></span>Moacir Arteirohttp://www.blogger.com/profile/13344968561326487142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8160518246082274104.post-70576575631694667332010-05-20T16:17:00.001-07:002010-05-20T16:17:10.471-07:00Mensagens Subliminares<span xmlns=''><p style='text-align: justify'>Introdução<br /></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'>Aprender sobre o que são as mensagens subliminares, descobrir se elas realmente têm a capacidade de modificar nossa opinião sobre determinado produto, crença, comida etc.; saber identificá-las e evitá-las para não ser uma vítima e conscientizar as pessoas em geral a respeito do assunto é meu objetivo com este pequeno texto.<br /></p><p style='text-align: justify'>Começamos fazendo uma pequena reflexão sobre nossa realidade e o que é aprender.<br /></p><p style='text-align: justify'>Na vida humana, que começa com um nascimento, um crescimento um desenvolvimento, passa pela idade adulta, até se chegar na velhice, os seres humanos (transitórios e mortais ou eternos – almas eternas), sejam homens ou mulheres, crianças ou velhos, enxergam as coisas com os olhos! Certo?<br /></p><p style='text-align: justify'>Em parte. Quem enxerga, na realidade é o cérrebro. Como veremos adiante, é por este motivo que as mensagens subliminares funcionam em parte.<br /></p><p style='text-align: justify'>Podemos enxergar uma figura, até mesmo completá-la (gestalt), quando está incompleta, como nas estátuas que vemos nas fotografias sobre a Roma antiga, ou sobre a Grécia, quando lhes faltam as mãos ou a cabeça.<br /></p><p style='text-align: justify'>Porém é nosso julgamento sobre estas figuras que importa. Não importa se lhes completamos a figura corretamente ou perfeitamente, mas nosso julgamento sobre a figura em si.<br /></p><p style='text-align: justify'>Como julgamento, o que realmente importa, veremos que nossos julgamentos é que decidirão se uma mensagem subliminar nos afetará ou não!<br /></p><p style='text-align: justify'>O que importa é se, vendo a figura que completamos, sentimos felicidade ou tristeza, ou ainda alguma necessidade que tenhamos e que venha a aflorar neste momento.<br /></p><p style='text-align: justify'>Porém, vão dizer, felicidade out risteza são apenas momentos.<br /></p><p style='text-align: justify'>Realmente são momentos e passamos o restante do tempo ltentando compeltar a figura.<br /></p><p style='text-align: justify'>Isto dá trabalho para a mente e o cérebro! É na realidade algo fácil, mas trabalhoso.<br /></p><p style='text-align: justify'>Aprender, apreender os significados das coisas, é fácil, mas na realidade, sentir ou felicidade por ter aprendido algo com o que nos desiludimos, algo a respeito da natureza humana, por exemplo.<br /></p><p style='text-align: justify'>Nós somos animais... Somos inteligentes, pois usamos a razão... Somos homens e mulheres, rapazes e moças, meninos e meninas, crianças…<br /></p><p style='text-align: justify'>Temos que aprender algo sobre mensagens subliminares. Isto é um começo.<br /></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'>O que são as mensagens subliminares.<br /></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'>Primeiro conceituemos o que significa subliminar: subliminar está ligado ao conceito de limiar de percepção, ou seja, abaixo do limiar da percepção humana. Seja em imagens muito rápidas, seja em sons, com freqüências abaixo ou acima do normal, seja em imagens fixas, que utilizam-se do conceito de gestalt (completar a figura) etc....<br /></p><p style='text-align: justify'>Estas percepções são percepções auditivas, visuais, e também psiciológicas, como nas letras das músicas, em que idéias são inseridas, sem que as percebamos, usando para isso de malícias sutis, quase que imperceptíveis a ouvintes e leitores desatentos.<br /></p><p style='text-align: justify'>Esta é a definição. Onde é utilizada? Em propagandas, filmes, músicas, revistas, jornais, programas televisivos etc....<br /></p><p style='text-align: justify'>Na realidade são processos inconscientes que são deflagrados através de um sinal que não é prontamente percebido pela consciência da pessoa ou pessoas alvo! Por quê? Por que é muito rápido, disfarçado, emaranhado, no contexto todo.<br /></p><p style='text-align: justify'>Qual o objetivo de quem produz a mensagem subliminar? Obter do ouvinte ou assistente, ou leitor algum benefício em prol de si mesmo ou de para quem trabalha. Ou seja, produzir mais vendas, conseguir votos, conseguir prosélitos (seguidores religiosos)!<br /></p><p style='text-align: justify'> Todas as mensagens subliminares têm um significante e um significado. O significante pode ser uma imagem de caráter sexual, com uma frase depois dela dizendo para comprar, votar ou seguir este ou aquele líder religioso, ou esta ou aquela crença religiosa.<br /></p><p style='text-align: justify'>Todas as mensagens subliminares dependem de sentidos perfeitos, audição, visão e inteligências normais...<br /></p><p style='text-align: justify'>Dependem também de certos conhecimentos ou de que os ouvintes ou assistentes não tenham problemas com estes sentidos (daltonismo etc....).<br /></p><p style='text-align: justify'>Dependem também do conhecimento prévio da pessoa que assiste ou ouve.<br /></p><p style='text-align: justify'>Segunda a teoria americana as mensagens subliminares querem ter o poder sobre você! É isso verdade?<br /></p><p style='text-align: justify'>Sim. Querem. Mas é verdade que têm o poder sobre nós?<br /></p><p style='text-align: justify'>Em parte.<br /></p><p style='text-align: justify'>Por quê?<br /></p><p style='text-align: justify'>Por que dependem de três fatores básicos e uma porcentagem.<br /></p><p style='text-align: justify'>Os fatores são:<br /></p><ol><li><div style='text-align: justify'>Se você tem ou não condições de fazer o que a mensagem ordena ou pede!<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Se você está de acordo, isto é, não for a mensagem subliminar contrária aos seus princípios ou crenças, ou convicções!<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Houver ainda que inconscientemente, motivos razões, necessidades para que você as realize.<br /></div><p style='text-align: justify'>A porcentagem: depende de quantas pessoas numa população normal estará nestas condições perfeitas para admitir e obedecer às mensagens subliminares...<br /></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'>Por que as mensagens subliminares atingem as pessoas, influenciando-as?<br /></p><p style='text-align: justify'>Se isto tudo não é consciente, é subconsciente, não é mesmo? Então, o que é subconsciente?<br /></p><p style='text-align: justify'>Subconsciente na realidade não é um conceito válido. Não existe este conceito em ciência nenhuma. É uma maneira usual, corriqueira de referirmo-nos a um conceito utilizado em Análise Freudiana, chamado por ele de Instinctual Drivesm ou ID, ou ainda, inconsciente.<br /></p><p style='text-align: justify'>Para Sigmund Freud (Segundo a Bibliografia aqui sugerida: obras completas de Sigmund Freud), a mente humana é subdividida – se é que assim podemos dizer – em algumas partes inter-relacionadas e importantíssimas: consciente, pré-consciente, inconsciente, super-ego.<br /></p><p style='text-align: justify'>O que importa em nosso trabalho é compreender o que significa consciência e o que quer dizer inconsciente.<br /></p><p style='text-align: justify'>Pergunto: o que é consciente? O que é consciência? Você agora está com esta pergunta na cabeça, tentando respondê-la... Se lhe fizer outra pergunta: - o que é inconsciente? Então você substyituirá na sua cuca a primeira pergunta por esta segunda pergunta e seu pensamento momentaneamente estará ocupado com ela...<br /></p><p style='text-align: justify'>Isto é consciência! É aquilo que ocupa seu pensamento momentaneamente. O consciente é a porta de entrada e saída para todas as coisas racionais, palavras, imagens, sons etc., sobre os quais voc~e raciocina e responde a estímulos ou com atitudes ou coma atos propriamente ditos... Seja comprando, falando, votando, crendo etc. etc. etc. ...<br /></p><p style='text-align: justify'>Sua consciência tem o papel de fazer as ligações entre idéias diferentes mas intgerligadas ou pela necessidade, ou pelo interesse, ou pela lógica, ou pelos sentimentos a elas ligados naturalmente.<br /></p><p style='text-align: justify'>É n este caso, porta de entrada.<br /></p><p style='text-align: justify'>Porta de saída, quando sem refletir muito, ou refletindo pausadamente e ponderadamente, você decide isto ou aquilo.<br /></p><p style='text-align: justify'> Porém, e o que é mesmo o inconsciente?<br /></p><p style='text-align: justify'>Inconsciente é ou são todos os processos químicos, biológicos, fisiológicos, elétricos (bioelétricos), psicológicos e tudo o que se relaciona com o funcionamento de seu corpo que você não percebe, mas que está ali, funcionando perfeitamente. Por exemplo: o coração bate, o cérebro comanda o coração enviando estímulos elétricos compassados, ou através de substâncias bioquímicas, sinais nervosos, e assim por diante. O fígado faz a sua função, o sangue corre pelas veias e artérias, as células consomem energia, transformando o alimento e o oxigênio em substâncias necessárias ao seu funcionamento e construção. Seu inconsciente serve para fazer você viver a partir de coisas elementares, como água, oxigênio ou coisas mais elaboradas, como açúcares, proteínas e gorduras...<br /></p><p style='text-align: justify'>Mas o inconsciente tem também outras características: as psíquicas...! O inconsciente é tudo aquilo que você sente, sentiu, seus sonhos (traumas), suas lembranças, felizes ou não, seus motivos, o que voc~e aprendeu, leu, viu, sentiu a respeito de cada coisa em sua vida. Está ali, guardado a sete chaves sem você saber, ou lembrar conscientemente. Estas coisas estão ligadas umas às outras, dentro de seu cérebro, como um fio de linha em que estão de espaço em espaço, ligadas as idéias pela correlação, sentimento, significado, importência, imagem e formam todo o arcab ouço de suas memórias...<br /></p><p style='text-align: justify'>E a sua consciência é o seu pensamento momentâneo, aquilo lque ocupa momentaneamente o seu pensamento, o seu cérebro.<br /></p><p style='text-align: justify'>O que tem tudo isso a ver com mensagens subliminares?<br /></p><p style='text-align: justify'>Já lhe digo.<br /></p><p style='text-align: justify'>Comecemos. O inconsciente é tido por algumas pessoas como algo muitíssimo poderopso, capaz de fazer você adoecer e até mesmo morrer.<br /></p><p style='text-align: justify'>Por esse motivo, pelo menos em teoria, as mensagens subliminares, que têm acesso ao seu inconsciente facilmente, que são por ele percebidas, passando por cima de sua consciência, sutilmente, sem que você perceba e possa decidir alguma coisa, teriam poder de dominá-lo e influenciá-lo a fazer o que não desejaria em outras situações, conscientemente.<br /></p><p style='text-align: justify'>Porém, para que uma mensagem dessas se realize ela precisa passar por cima de outras coisas, de sua fé, por exemplo. De suas condições financeiras, de suas crenças, princípios, de sua consciência, aqui entendida como tudo aquilo que você acredita ser verdade.<br /></p><p style='text-align: justify'>É verdade que as crianças, que não têm um filtro adequado para separar o que é bom ou verdadeiro ou correto do que é ruim, falso ou incorreto, são susceptíveis às mensagens subliminares...<br /></p><p style='text-align: justify'>E os jovens, que ainda não completaram a formação de suas personalidades, dependendo de sua origem sócio-econômica e cultural, sua religião, sua família, as crenças etc., que são passadas de pai para filhos, também são parcialmente susceptíveis a estas mensagens.<br /></p><p style='text-align: justify'>Em conslusão, estas mensagens dependem de vários fatores, como idade, condições sócio-culturais, educacionais, econômicas, religião, valores das pessoas a elas expostas, etc. Não são 100% certos os seus resultados, mas são um perigo quando se trata de crianças e adolescentes ...<br /></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'>Novas idéias<br /></p><p style='text-align: justify'><br /> </p><p style='text-align: justify'>Sigmund Freud estudou a mente humana com cuidado e descobriu não só o poder do inconsciente, mas também o poder da consciência. O inconsciente de uma pessoa é capaz de adoecê-la a ponto de que ela própria se suicide. Mas a consciência tem o poder de curar uma pessoa. Para que as mensagens subliminares pudessem ter algum efeito, ainda que duvidoso, pois dependem das crenças, religião, valores, ética etc., de uma pessoa, precisariam ser imperceptíveis pela consciência, isto é, passar por sobre a consciência, entrando diretamente no inconsciente e assim realizar lá todo o trabalho de ligação de idéias, conclusões a serem tiradas, etc.<br /></p><p style='text-align: justify'>Este trabalho pertence ao inconsciente da pessoa alvo.<br /></p><p style='text-align: justify'>Vou exemplificar:<br /></p><p style='text-align: justify'>Para que um debate político tivesse efeitos adicionais com mensagens subliminares, seria necessário que:<br /></p><ol style='margin-left: 74pt'><li><div style='text-align: justify'>Em primeiro lugar a rede de televisão que levasse ao ar tal programa tivesse dinteresse em este ou aquele candidato.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Em segundo lugar, teria que passar, este rede de televisão, por sobre toda a legislação, que certamente ainda não existe, e lançar mensagens subliminares instantaneamente produzidas conforme o debate fosse se desenrolando...<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Estas mensagens deveriam ser levadas ao público, sem que este percebesse através da visão ou audição, passando em flashes rapidíssimos ou em sons de freqüência diferente e imperceptível a ouvidos atentos, mas não a ouvidos ou olhos do inconsciente das pessoas!<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Seria necessário que a verdade dos fatos apresentados pelos candidatos viesse à tona através das mensagens subliminares, a fim de que os eleitores, através de suas consciências, então, pudessem decidir perfeitamente sobre eles (os candidatos).<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'> Para que estas mensagens tivessem efeito dobrado ou aumentado, seriam necessárias poucas coisas do conh4ecimento que nós temos de Sigmund Freud.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>O primeiro: fazer ligações entre idéias ou fatos ou sentimentos contíguos e interligados pela lógica do momento em que há o debate.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>O segundo: que estes "<em>sentimentos"</em> pudessem aflorar, conforme a posição ou situação sócio-econômica, cultural, religiosa etc., do eleitor ouvinte ou assistente, telespectador.<br /></div></li></ol><p style='text-align: justify'>Penso eu que deveriam ser proibidas mensagens subliminares, pois desta forma aqui descrita seriam perigosas armas a serem usadas indiscriminadamente sobre pessoas inocentes, que trabalham, lutam uma vida inteira e não são geralmente ouvidas em suas dificuldades, o que para políticos, governos e empresas gigantescas e com grande poder econômico não seria difícil de obter, assim, resultados esperados, o que faria com que a injustiça prevalecesse, que as coisas não fossem mais democr[áticas, como deveriam ser.<br /></p><p style='text-align: justify'>O uso do inconsciente coletivo (conceito que também pode ser utilizado na formação de mensagens subliminares – ligação de idéias ou sentimentos uns com os outros, segundo as teorias de Jung, é perigoso, podendo levar nações inteiras ao descalabro, por colocar em postos de comando da nação pessoas sem escrúpulos e interessadas apenas no lucro, no poder por ele próprio, doq eu no vbem da nação e no interesse das populações, sejam elas pobres ou ricas.<br /></p><p style='text-align: justify'>O uso deste tipo de arma é na realidade um uso antiético.<br /></p><p style='text-align: justify'>DUAS RESSALVAS:<br /></p><p style='text-align: justify'>Há uma coisa chamada consciência, a qual teria que ser suplantada, o que é muitíssimo difícil.<br /></p><p style='text-align: justify'>Há os valores éticos e morais, averdade sobre os fatos e as pessoas, algo que nunca poderá ser ignorado! Não adianta falar bem de um ladrão! Ele sempre será um ladrão! Mesmo mensagens subliminares não terão o poder de destruir a verdade!<br /></p><p style='text-align: justify'>O uso positivo das mensagens subliminares:<br /></p><p style='text-align: justify'>Mensagens subliminares, conforme o aqui descrito, poderiam ser utilizadas por governos para melhorar a vida das populações, e aí seria um uso lícito, aprovado em lei, regulamentado...<br /></p><p style='text-align: justify'>De que forma?<br /></p><p style='text-align: justify'>Simples, mensagens como:<br /></p><ol style='margin-left: 74pt'><li><div style='text-align: justify'>Poupe que a vida melhora.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Poupe água.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Cidadão limpo é cidadão consciente.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Escove os dentes três ou quatro vezes ao dia.<br /></div></li><li><div style='text-align: justify'>Etc.<br /></div></li></ol><p style='text-align: justify'>Estas mensagens poderiam melhorar a vida das pessoas, e muitas outras mensagens, que poderiam ser utilizadas para reciclar lixo, separar materiais recicláveis, coisas que não se consegue convencer o público de outras maneiras.<br /></p><p style='text-align: justify'> Também poderiam melhorar a saúde bucal das pessoas.<br /></p><p style='text-align: justify'>Poderiam ajudar a economizar recursos naturais, dinheiro, poupança interna.<br /></p><p style='text-align: justify'>Melhorariam as condições de higiene das pessoas em geral.<br /></p><p style='text-align: justify'>Porém, ações como estas, não deveriam e não poderiam estar separadas de ações públicas com o dinheiro do erário, como promover, por exemplo, a saúde bucal sem investir em medicina bucal. Ou querer que as pessoas reciclem materiais, ou separem o lixo, sem fornecer-lhes meios para tal, tais como recipientes adequados, latas de lixo com cores diferentes, etc. Também não adianta nada incentivar as pessoas a pouparem dinheiro se se colocam impostos sobre a poupança.<br /></p><p style='text-align: justify'> Poupança tem que ser livre de impostos.<br /></p><p style='text-align: justify'>Aí a consciência das pessoas acabaria por se rebelar contra s mensagens subliminares, o que é "um tiro no pé"!<br /></p><p style='text-align: justify'>As mensagens subliminares podem ser usadas para qualquer fim. Dependendo do fim, pode-se considerá-las meios lícitos ou ilícitos, éticos ou antiéticos!<br /></p><p style='text-align: justify'>Para que elas dêem certo, é preciso comprometimento de recursos públicos a serem investidos de alguma forma, para terem o retorno desejado.<br /></p><p style='text-align: justify'>Outro exemplo de uso lícito e desejável das mensagens subliminares está no combate à violência em lugares onde ela é mais comum. Nos locais do Rio de Janeiro e São Paulo, além de outras grandes cidades, onde há muita violência, no Nordeste, em favelas e lugares pobres onde há muitos assassinatos e violência contra mulheres e crianças, nestes locais, até mesmo, diga-se de passagem em prisões e abrigos para adolescentes infratores, onde a violência reina, em todos estes lugares sempre há uma televisão disponível, onde quer que seja ... Seria um meio de "tratar" a psicopatia dos violentos e torná-los aos poucos pessoas com certo "caráter melhorado"! Programas especiais nestes locais, veiculados especialmente e dirigidos especialmente para infratores poderiam ser "testados" para verificar se há resultado ou não! Tudo dependerá, na realidade, da experiência e do aprendizado.<br /></p><p style='margin-left: 28pt'>Poderíamos relacionar esta teoria Freudiana ou Jungiana das mensagens subliminares com outras linhas de pensamento, sejam elas Skinnerianas (reforço), ou seja behavioristas, ou ainda outras linhas de pensamento. Tudo depende da análise, e como seria algo que se refere a grandes quantidades de pessoas, os assuntos ou mesmo as mensagens deveriam ter um caráter geral, válido para qualquer pessoa que fosse atingida por elas. Teria que ter um caráter de terapia muito próxima da terapia grupal, mas com apenas um sentido, isto é, sentido de entrada no inconsciente coletivo. Uma terapia para a sociedade.</p></li></ol></span>Moacir Arteirohttp://www.blogger.com/profile/13344968561326487142noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8160518246082274104.post-12340742421878488812010-05-19T23:16:00.001-07:002010-05-19T23:16:09.990-07:00Filosofia do Criador da Strings Theory<span xmlns=''><div><table border='0' style='border-collapse:collapse'><colgroup><col style='width:96px'/><col style='width:168px'/></colgroup><tbody valign='top'><tr style='height: 96px; background: #943634'><td style='padding-left: 7px; padding-right: 7px; border-right: solid white 0.5pt'> </td><td style='padding-left: 7px; padding-right: 7px; border-left: none' vAlign='bottom'><p><span style='color:white; font-size:36pt'><strong>2010</strong></span></p></td></tr><tr style='height: 192px'><td style='padding-left: 7px; padding-right: 7px; border-right: solid black 0.5pt'> </td><td style='padding-left: 7px; padding-right: 7px; border-left: none' vAlign='middle'><p><span style='color:#76923c'>[Digite o nome da empresa]<br /></span></p><p><br /> </p><p><span style='color:#76923c'>Moacir<br /></span></p></td></tr></tbody></table></div><p><br /> </p><p><br /> </p><div><table border='0' style='border-collapse:collapse'><colgroup><col style='width:675px'/></colgroup><tbody valign='top'><tr><td style='padding-left: 7px; padding-right: 7px'><p><span style='font-size:36pt'><strong><span style='color:#76923c'>[</span>Sobre diversos assuntos]</strong></span></p></td></tr><tr><td style='padding-left: 7px; padding-right: 7px'><p><span style='color:#7f7f7f'>Sobre filosofia</span></p></td></tr></tbody></table></div><p><br /> </p><p><span style='color:#17365d; font-size:26pt'>Sobre Hegel.<br /></span></p><h1>Ijuí, RS, quinta-feira, 27 de março de 2008. São 00h18min.<br /></h1><p style='text-align: justify'><br /> </p><ol><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Diz-se que todo o filósofo que produza pensamentos de boa qualidade tem que conceituar para expressar seu modo de pensar. Que na filosofia não há espaço para opiniões.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Tenho um curto comentário a respeito disto. Hegel transforma tudo em conceitos. Até suas opiniões pessoais, como se foram verdades absolutas e cai em erros comuns, por conceituar o que deveria ser expresso como opinião apenas.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Palavras são poder. Elas têm o poder de nos encantar, desmanchar (tirar as manchas, desfazer) as nossas dúvidas, dando-nos certezas, podem nos divertir, podem nos dar o poder de seu conhecimento ou podem mesmo nos destruir interiormente.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Hegel usa as palavras muito bem, tenta construir com elas um conhecimento, através de conceitos, não tão simples assim, analisa ele a subjetividade dos caráteres, e nele, uma simples palavra modifica todo o sentido do que estava falando, tornando sua conversa com o leitor ora um tanto obnubilada, ora clara e límpida como as águas dos nossos ribeirões intocados... Ou como o sol nascente, no qual podemos fixar os olhos sem cegarmo-nos.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Hegel é maravilhoso quando fala de Cristo, sua análise é profunda e ainda não li Spinoza, para ter uma idéia comparativa.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Não sei, na realidade, se Hegel era cristão, mas gosto sim da análise que fez do cristianismo.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Quanto ao que li até agora, sua análise da arte em geral, ele pretende ser realista puramente. Prefere ele o realismo à fantasia.<br /></span></div></li></ol><h1>Arte<br /></h1><ol><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Minha opinião sobre arte já é conhecida.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Porém preciso fazer eu próprio uma análise da arte, até onde a conheço, nos dias atuais.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Qualquer coisa que seja feita com tintas, madeira, bronze, metais, mármore ou mesmo pedras pode ser entendido como arte para nossos contemporâneos.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Qualquer coisa que se faça com uma câmera fotográfica, de filmagens, ou com instrumentos musicais é tomada como arte pelos mesmos.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Minha idéia de arte vai além do "qualquer coisa".<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Minha idéia de arte não é puramente filosófica, não pretendo conceituar, a não ser que eu tenha certeza de que meu pensamento esteja correto, de alguma maneira ou de outra, ou seja, se eu tiver a certeza, pela lógica estabelecida, de que meu pensamento é correto, ainda que sofra críticas, então direi: - isto é um conceito.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Estudei arte sozinho; lendo e vendo as opiniões e conceitos e de tudo o que já li até hoje sobre este assunto, e de tudo o que vi, formei uma opinião sincera, a qual está baseada no pouco que sei.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Se esta opinião sincera puder se tornar um conceito, aí será diferente...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Em primeiro lugar a arte pode representar a nossa realidade, é o que chamamos de realismo. O realismo não leva em consideração senão a realidade que tenta retratar. Deveria ser informativo, isto é, deveria retratar a realidade sem estabelecer críticas a ela, mostrando, cortando e analisando. É como se o artista dissesse aqui tem uma ferida (geralmente o que se analisa nestas obras é a própria realidade social em que vivemos), ela é assim ou assado.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Mas como estamos sujeitos a uma dialética, e a uma crítica severa a esta sociedade, então as visões retratam a sociedade sempre muito cruelmente, como que dizendo: - o inferno é que é o céu...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Estamos na busca pela liberdade, falam os artistas (cineastas, pintores, músicos, poetas, escritores, escultores etc.), produzindo obras que retratam seus sonhos de liberdade. Querem expressar seus sentimentos, seus valores morais e éticos, sua estética e está esta estética, esta ética, esta moral ligada a esta mesma realidade.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Na sua análise, então, através da arte, que fazem desta realidade não se colocam à distância desta realidade, mas dentro dela. Não têm, então, o poder de recortá-la, dissecá-la, de descobrir suas feridas e lhes propor uma cura. Porque estão impregnados dela, da sua parcialidade, da sua dependência.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Por que se fossem dissecá-la precisariam dissecar a si próprios...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Minha idéia de arte é a da originalidade. Todo mundo busca a originalidade, dirão alguns, isto é corrente e conhecido até para o público.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Minha idéia de arte é a do infinito, como o céu à noite. Vejo o Cruzeiro do Sul como uma jóia feita de diamantes de fogo... Uma jóia valiosa e que pertence a quem conseguir olhá-la como tal... Pertence a quem, pensando em arte, não precisa de uma filmadora para nela ver a beleza nascida por si mesma, da natureza, ou de Deus.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Prefiro a arte que defende idéias, sejam elas simples, ou mais elaboradas, idéias já estabelecidas, a que valha sempre recordar ou recorrer, ou mesmo inovadoras e originais. Por isto falo do infinito. Por que as idéias inovadoras ou originais, ou surpreendentes, ainda que pura fantasia, estas são como o infinito, não têm fim, vem de uma inspiração divina, para mim certamente divina, e não se ligam à realidade como vistas de dentro dela, mas vista como quem olha o diamante, seja ele de fogo ou não, por alguma de suas facetas delicadamente lapidada ou ainda bruto, veja nele as possibilidades de lapidação possíveis.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Porém, não é qualquer um que pode saber como lapidar um diamante bruto. Nossas realidades, assim postas, como nos vêm aos olhos e ouvidos, e sentidos, são como estes diamantes brutos. Se ficarmos retratando-as como quem as vê de dentro, perdemos a possibilidade de retratando-as distanciadamente perceber o quão belas ou perfeitas poderiam ser. Por isto, para podermos perceber as possibilidades de lapidação, precisaríamos ter conhecimento de como se lapida uma pedra como esta, seja ela de fogo ou não. E há coisas que só Deus pode nos inspirar, pois só ele é o lapidador perfeito.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Minha idéia de arte está no que é velho, naquilo que é tradição popular, uma beleza universal que nasce do meio do povo que é simples e que qualquer mente, seja ela esclarecida ou não, pensa ser belo, agrada, digamos assim, a qualquer um, por isto mesmo universal. É que aquilo que realmente é original é universal. E o que é original ou universal está conforme certas leis de percepção da beleza que valem para todos os seres humanos.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Minha idéia de arte está no que é novo, inusitado, não no que é insólito, quando este novo representa uma evolução daquilo que já é estabelecido, ainda segundo as leis de percepção da beleza que são universais, ou quando inusitado seja conforme estas leis.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Tanto o novo como o tradicional são belos. Porém a beleza e a perfeição são oferecidas aos nossos sentidos em conformidade com referenciais próprios de cada obra em si mesma, e não constituem exceção para ninguém, pois desde os homens ou as mulheres mais simples até os homens ou mulheres mais esclarecidos perceberão nestas obras humanas a sua beleza.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Portanto, para mim, o belo está no que é universal. E o universal tem regras próprias.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>O universal pode surgir em qualquer lugar, época, nos mais diversos referenciais, em qualquer cultura, nas realidades mais cruéis, ou mesmo nas mais suaves.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>O universal pode surgir como belo simplesmente, trágico e até mesmo como comédia. A sua beleza independe de quem esteja retratando ou produzindo esta beleza. Depende unicamente de se este que a produz esteja distanciado da realidade o suficiente e de se este mesmo artista tenha a habilidade necessária para produzi-la.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Há nas coisas originais, certa inocência, necessária, certa pureza, princípios, grandeza de alma, ainda que esteja esta alma sofrendo algum distúrbio, uma superação...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Parece-me também que o universal é produzido por pessoas que têm limites e que conseguem ultrapassar estes limites num esforço pessoal ou inspiração que vêm de Deus.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Quanto às idéias, as mais belas idéias são aquelas reforçadas pela necessidade da época em que vive o artista, isto é, são aquelas idéias que fazem falta naquele momento. Elas surgem então para suprir uma necessidade, e depois que forem estabelecidas como idéias, passarão a constituir um legado para gerações posteriores.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Isto não acontece sem um contexto. Não podemos avaliar a beleza inata de uma idéia sem conhecermos, aqui sim, o retrato fiel da realidade da época em que foi formulada, do lugar, da situação em que estavam os personagens nela envolvidos etc...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Por exemplo, se eu perguntar a alguém se existem gênios, sejam eles do bem ou do mal, que resposta terei? Depende das crenças de cada um, não conceituo aqui, pois para cada um há uma crença diferente. Para mim, estes espíritos existem. Alguns são bons, outros maus. Uns inspiram-nos, outros querem nosso fracasso. Porém, o maior e mais poderoso dos Espíritos, o Espírito Divino, o próprio Deus é que pode nos dar solução à influência destes gênios, quando são do mal, e querem nos influenciar a fracassar e falir.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Por isto, para mim, a arte, toda ela, deveria, ainda que fantasia, ou mesmo a realidade, estar ligada a Deus, sua inspiração e tudo o que vem DEle, pois DEle podemos esperar água limpa e potável, como que de uma fonte eterna e inextinguível.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Obrigado Senhor Jesus, por que sei que Tu nos ama. Amém.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Há uma visão geral a respeito das artes de que, opinião expressa e reconhecida como conceito, de que a escultura é uma arte em três dimensões, a pintura em duas, a prosa e a poesia representam apenas um retrato ou tem, digamos duas dimensões no máximo, e assim a música: uma.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>O que tenho a dizer a respeito? Quem é inteligente já sabe que vou quebrar este conceito. Por quê?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Por que todas as artes existem e se fazem presentes em nossas vidas em 7 dimensões (as que eu estudei no meu trabalho sobre física...) OU MAIS. Senão, vejamos:<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>A escultura é uma representação em três dimensões. "O PENSADOR", obra importante de Rodin. Esta obra representa um homem pensando. Ora, o pensamento é um produto da consciência, e consciência é um ato momentâneo. Ela ora está ligada a uma coisa, ora a outra. Ela se dá no tempo. O retrato de O pensador, se dá em um breve momento (o artista deve ter levado muito tempo planejando, modificando os planos da obra, desenhando e redesenhando, até achar que ela ficou bem desenhada e só então partir para a escultura propriamente dita).<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Mas não me refiro a confecção da obra e sim dela própria em si. Ela representa um brevíssimo momento para a pessoa retratada, mas cujo modelo deve ter sentido dores por estar fixado naquele momento.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Sem querer ela representa um aspecto do tempo. No Universo tudo é: TEMPO.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>O mesmo acontece com a pintura. Ou a poesia e a prosa.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Estas duas últimas representam já: o tempo, em si mesmas. Uma poesia é o decorrer de uma percepção que se dá em determinado tempo. Percepções se dão no tempo. Idéias se dão no tempo. Não é possível descrever percepções sucessivas ou idéias diversas se não houvesse a possibilidade de registrar o tempo. São, como poderíamos dizer, fósseis lindos e maravilhosos.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>E como tempo, há sempre obras, esculturas, pinturas, poesias, músicas, prosas que são "eternas". "Sempre-vivas", a elas poderemos recorrer, a qualquer momento e não perderemos a oportunidade de verificar a sua atualidade.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>E a música, tem características espaciais? Sim!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Basta ouvir para perceber que a música é uma arte dodecadimensional também.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Aí vai da sensibilidade musical de cada um...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>E de volta ao tema beleza. Como dizer: da primeira vez que vi o filme não percebi certas coisas. Agora que o vi de novo percebo certas nuances que não percebera anteriormente. Assim se dá com um quadro, com uma música, com uma escultura etc...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>A beleza e a percepção dela se dão também no tempo. Demora um pouco...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Na arte existe, é óbvio, o que é humilde, e o que é grandioso. O singelo e simples e o complexo e estruturado.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Nós humanos somos o quê? Somos arte. Arte de nós próprios, arte máxima de Deus, arte dos outros ou "do outro", fazemos de nós mesmos obras de arte, algumas toscas, outras maravilhosas e somos produto de uma arte que não é mecânica, ou química, ou simplesmente biológica. Somos a arte do espírito, somos arte por que somos produto de nossas próprias ações e vontades. Nós somos arte. Ou: NÓS SOMOS A ARTE! A arte, assim vista, é um reflexo de nossas naturezas. Somos o motivo e o fim da arte em nós próprios... Mas há também aquela arte cujo fim é Deus, o artista primordial. Esta pode ser a arte, entre todas a mais bela, pois se destina a "religar", restaurar nossos seres tão limitados, ainda que arte, tão "doentes" a uma arte mais profícua e profunda que é a cura. Esta cura do espírito se dá em termos de humildade, de superação, de sujeição, e não como agentes. Somos, neste caso da cura, obra de arte de Nosso Senhor e não de nós próprios. Mas ainda somos, neste caso, o fim da arte, através do Amor, pois este é direcionado a nós mesmos...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>O próprio sentimento de amor é uma arte. Tudo o que se dê no tempo é uma arte. A Arte, por excelência, de falar o que é apropriado no momento certo. Maçãs de ouro em salvas de prata. Pérolas raras... Diamantes no céu, feitos de energia nuclear, é uma arte complexa, mas ainda assim um conceito...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Toda arte envolve um conceito. Todo amor envolve um conceito. Toda compreensão envolve um conceito. A arte de pensar corretamente. A arte de raciocinar corretamente. Tudo é arte. Pela "arte" de gente grande que nossos pais fizeram é que nascemos... Pela arte e para a arte nascemos... Ela é em si própria o começo e o fim. E o artista é Deus...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Tudo na natureza, seja ela física ou não, pode ser representado através da arte. E às vezes os conceitos são tão complexos que para representar é necessário o auxílio de computadores para ficar perfeito...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Toda a natureza é obra de arte. Até o mal pode ser representado na arte, como, digamos assim, um momento, um "side", lado cruel da realidade...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>A arte é sentimento, sim, no tempo, nas dimensões que o psicólogo analisa, ou que o filósofo tenta perscrutar...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>A própria filosofia é uma arte que não é para qualquer um...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>A ciência sem a arte seria pobre.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>A arte sem a ciência não se daria.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Muitos cientistas foram artistas também. Einstein. Leonardo da Vinci. Etc.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Espírito. Mente. A arte e a ciência são produtos da mente. Nelas elas ocorrem. No espírito nascem, no espírito ou com o corpo morrem... Morre o artista, morre a sua arte. Por que a arte é eterna. Sobrevive o momento, o fóssil, este sobrevive.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Sobrevive por muitíssimo tempo. Mas se o artista morre, o faz apenas para nós. Se a arte dele morre com ele, penso eu, tanto ele, quanto a sua arte: serão eternos... Em outras dimensões que não estudei em Física!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>A arte e a ciência são invenções humanas? Não, tudo estava previsto por Nosso Senhor. A nossa inteligência é "Arte" DEle. Portanto a ciência também...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>A arte é o dom da humanidade. A Política é uma arte. <br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Existe arte até na agressividade, isto é, conseguir lutar e vencer sem precisar destruir o inimigo. O judô, a capoeira.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Tudo é arte. Até a guerra é artisticamente retratada, e isto é comum.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Nada mais injusto que uma guerra.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Tentando desvendar a alma humana, acabamos ou por produzir arte, ou por desvendar a arte. Tentando desvendar a arte, ou compreendemos profundamente a alma humana ou desvendamos seus segredos...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Tudo tem vida. A arte tem vida própria, a arte é um sentido, um tipo de percepção que temos em nós mesmos... Podemos ver arte num pomar, bem cuidado e com folhas mortas caindo das árvores, num céu tempestuoso, ou numa simples brisa... Podemos ver arte nos desenhos das crianças, ou num Da Vinci.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Arte é vida. Arte é denúncia. Arte é elogio do bom, do bem, do melhor, do correto...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Viver é uma arte.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Amém.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'><strong>Escrevo para mim mesmo...<br /></strong></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Sobre Fidel Castro.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Ditador, comunista, assassino, paredón etc, o céu é o inferno e o inferno é o céu...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Sobre Che Guevara<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Idem, idem, idem...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Traidores de suas pátrias, estes são adorados pela esquerda brasileira. ADORADOS, como deuses, o que falam eles? Não sei e não me interessa, um montão de bobagens provavelmente acusando EUA E EUROPA como se foram estes países/nações capitalistas os únicos responsáveis pelas nossas mazelas. Não são, eles souberam o que fazer para se desenvolver. Nós não soubemos.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Nossa esquerda pensa que não é culpada por nossa realidade. Nossa esquerda não pense que não é, pois é também, com a mesma culpa, se é que há, da nossa direita.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Incongruentes, incoerentes, querem liberdade de expressão, mas pregam exatamente o contrário... ou seja, a falta de liberdade de expressão! Não se iludam, o comunismo é a pior falta de liberdade que existe, é uma ditadura policial, em que a mínima expressão de liberdade é punida com cadeia e lavagem cerebral...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'><strong>Ijuí, RS, quarta-feira, 9 de abril de 2008. São 05h46min.<br /></strong></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Pensando um pouquinho sobre Nietsche. Nietsche critica Hegel e sua visão das coisas. Concordo com Nietsche em parte. Em parte quem tem razão é Hegel.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Senão vejamos:<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Nietsche, em um de seus escritos, o qual estou a ler por estes dias, afirma que somos homens e mulheres históricos. Que não somos apropriados para produzir o "novo" e que tudo que fazemos é reproduzir a história. Ora, tenho a dizer o seguinte:<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Eu conheço razoavelmente bem a história, a ciência História, e o meu próprio passado que, para mim, em minha memória, está escrito como uma sucessão de fatos, às vezes com causas uniformemente dispostas em uma linha unidimensional, outras vezes com fatores dispostos como causas e efeitos em linhas paralelas ou congruentes, mas não linhas únicas e unidimensionais.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Tenho uma memória e uma história, que poderia ser registrada em papel ou outro tipo de arquivo, e mesmo que não fizesse sucesso de bilheteria, ainda assim estaria registrada.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Nós nos guiamos pelo acervo de experiências passadas. Podemos, na maioria das situações, nos guiarmos pelos passos e experiências passadas. Porém o novo surge diante de nós como um desafio, às vezes, como um desafio à nossa inteligência ou nos desafia a arriscarmos a nossa própria pele, a nossa própria existência enquanto humanos, nos desafia para nos testar, se estamos dispostos a continuar escravos ou não, se vamos arriscar o pelego e tentar nossa própria libertação ou vamos nos acomodar e ficar parados no tempo.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Eu diria, neste último caso, que a vida pode ser vista como muito próxima de um jogo de xadrez. Dependendo da estratégia que será adotada por nós, o jogo poderá resultar em vitória sem a necessidade de uma "guerra", por exemplo!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Quero dizer com isto que: se somos ou não históricos, e se somos ou não aptos para produzir evoluções nas maneiras de pensar, se nossas sociedades vão evoluir ou não, isto depende de nós próprios, de nossas reais condições de produzir este "novo" e destas "linhas" congruentes (por que terminam elas próprias sobre nós mesmos)!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Eu diria que agora mesmo, sobre mim, há forças agindo em sentidos e direções contrárias. Que o próprio Universo, ou o próprio SENHOR tem seus sentimentos e está a me avaliar conforme Sua vontade. Se eu estou concordante com esta vontade depende DEle, para Ele próprio, saber isto. Não posso perscrutar os pensamentos de Deus, mas Ele pode perscrutar os meus!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Neste ponto, coloco-me diante DEle e me humilho, pois sei que tudo o que faço o faço inspirado NEle, pois O amo de todo o meu coração, apesar de meus pecados.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Porém, concordo com Nietsche que somos "bárbaros" com conhecimentos helênicos. Somos "enciclopédias ambulantes", com originalidade apenas na capa. Neste ponto afirmo que nós somos ocidentais e tudo o que a ocidentalidade representa.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Na realidade somos aprendizes de feiticeiros! Ninguém aprende alguma coisa a não ser que alguém lhe ensine. Ou aprenda com os próprios erros. Isto, ambas as coisas são possíveis. E temos que concordar que quem procura acha, quem se esforça consegue e quem busca alcança.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Deus abençoe vocês e todos!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'><strong>Ijuí, RS, quarta-feira, 09 de julho de 2008.<br /></strong></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'><strong>São 00h28min.<br /></strong></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Comecei falando sobre Hegel, passei a relatar minhas idéias e concepções sobre arte e agora vou falar um pouco sobre a ciência, mais precisamente sobre a psiquiatria.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>A psiquiatria não é uma ciência? Não sei defini-la corretamente, talvez seja uma maneira de tratar a dor humana e não propriamente uma ciência. A psicologia sim, eu sei, é uma ciência. Mas ambas, a forma de tratar a dor e a ciência psicológica servem-se de métodos e técnicas científicas para atingir o conhecimento das doenças mentais e as formas de tratamento e cura.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Porém há, e é isso que eu quero rapidamente dizer aqui, um pequeníssimo detalhe que confere a minha visão sobre estas duas varas da ciência um caráter não de originalidade, mas de pertinência.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Aonde está a verdade? Estas duas ciências, se é que podemos classificá-las ambas como tais, procuram a cura e o tratamento das doenças mentais. Partem da análise de mentes doentes para inferir os seus conceitos (Freud) e por vezes dissecam o corpo vivo para chegar às suas conclusões. Ambas afirmam que Deus não existe.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Esse é o detalhe. Ouvi hoje famoso psiquiatra afirmar que o que justifica a vida humana é o relacionamento interpessoal (em outras palavras).<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Então Deus não existe?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Vamos começar.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Se o objetivo da psiquiatria e da psicologia é produzir pessoas bem ajustadas e socialmente saudáveis qual o objetivo da religião que prega (Jesus) a existência de Deus?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Existem na vida humana diversas situações diferentes. Homens e mulheres casados e casadas, solteiros e solteiras, solteirões e solteironas, divorciados e separados, viúvos e viúvas etc. Existem situações de relacionamentos infinitos e variados... O homem é um ser social.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Ajustar o homem perfeitamente na sociedade humana, nos convívios, nas diversas situações, buscar um equilíbrio, buscar uma perfeita harmonia entre mente e corpo, e situação vivida no presente etc, esta é a forma de cura proposta pelas duas ciências.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Ora auxiliando-se de medicamentos, ora de psicoterapia, ora conhecendo, a busca desta perfeição nos relacionamentos humanos é o objetivo de ambas.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Busca da perfeição? Sim. E o que tem isto a ver com Deus? Isto não é prova da Sua majestosa existência!<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Deus é uma invenção humana.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Por que motivo buscam os psiquiatras curas e tratamentos? E a psicologia por que busca o mesmo?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Na realidade a psiquiatria e a psicologia são duas buscas um tanto quanto diferentes entre si de um mesmo objetivo: o poder sobre as pessoas. E vêem ambas a busca da perfeição nos relacionamentos como um caminho para este poder.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Como toda busca pela perfeição, há o choque inevitável com a verdade e no final das contas qualquer psiquiatra ou psicólogo acabará por compreender que o corpo saudável é equitativo em suas relações humanas, é generoso, é altruísta, é capaz de sacrifícios de si mesmo pelos outros, é uma relação com o outro: é amor.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Mas qual conceito de amor? O amor saudável, segundo eles, não rejeita nem nega a si próprio. Então eles analisam tudo sob o aspecto do poder que entre as pessoas existe. Poder interpessoal. As táticas, estratégias, mentiras e outras coisas das quais são capazes as pessoas para atingir este poder e este controle do outro.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Negam veementemente que a generosidade seja uma coisa compatível com um coração limpo. Dizem que é pura busca pelo poder. Dizem então que se você é generoso então você é um mentiroso também. Que na realidade o que você quer não é o bem do outro e sim o poder sobre ele. É como se fora uma compra. Uma troca. Na generosidade não existe altruísmo. Que o amor não é uma rua de mão dupla.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Eu li toda a Bíblia, de cabo a rabo, e quando o fiz não compreendi tudo na primeira vez. Li muito e vi em toda ela uma coisa só. Um amor inefável pelos seres humanos e a condenação explícita da maldade. Por que amor e maldade não são miscíveis.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>A psicologia (certas psicologias) e a psiquiatria (certas psiquiatrias) então partem do princípio de que o ser humano é falho e mau em sua raiz.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>A Bíblia parte do princípio de que a perfeição é possível, que basta seguir o exemplo dado por ela em suas paginas.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>A Bíblia diz que os seres humanos são maus sim, mas que não são maus por que querem, e sim por que estão doentes. E que a cura de todos os males é o amor.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>A psiquiatria e a psicologia partem do princípio de que a perfeição é possível, mas que o filtro de luz dos seus óculos é que vai dizer qual a cor que deve ser observada, e não todas elas.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>A psiquiatria e a psicologia buscam dentro do ser humano a força para a superação dos problemas.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Já as religiões cristãs (não todas) dizem que esta força vem de fora de você, ou seja, de Deus.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Deus existe ou não existe?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Diz explicitamente na Bíblia cristã: - sede perfeitos como perfeito é Vosso Pai celeste.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Ambas concordam, a ciência e a religião: a busca da perfeição é o objetivo.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Então porque negar Deus? Por que rejeitar o amor como solução para tudo?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Ora. Se o objetivo da ciência médica e da psicologia são os relacionamentos e se Vossa Mercê não consegue provas da inexistência de Deus, uma que seja cabal e final, Vossa Mercê corre o risco de "em Ele existindo" estar negando um relacionamento autêntico que poderia produzir frutos de amor espiritual no mais alto grau e nível de espiritualidade, de conhecimento e de poder de cura e de poder de perfeição humana jamais atingido. Isto é, Vossa Mercê estará cavando a própria cova.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'><strong>Ijuí, RS, Brasil, sexta-feira, 17 de julho de 2009. São 03h33min</strong>.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>De volta a Hegel, com um breve comentário a respeito do último assunto supra.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Primeiramente gostaria de dizer que: a ciência psicológica, a medicina psiquiátrica e os valores de Nosso Senhor Jesus Cristo não são incompatíveis entre si. A união das três, podemos dizer assim, ciências, pois as duas primeiras podem ser consideradas comparativamente uma com a outra ciências, e a terceira, os conhecimentos que temos a respeito das atitudes e palavras poderosas, dos ensinamentos, dos sentimentos, dos exemplos e tudo o que está escrito nos livros do NT, constituem também uma ciência.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Quanto à Nietsche: estava completamente errado. Se fôssemos viver conforme os seus ensinamentos: teríamos que esquecer todos os conhecimentos adquiridos pela humanidade. Não é possível construir nada novo se não partirmos de premissas corretas, e estas estarão disponíveis no momento que nossas percepções, alteradas para High ou extremos superior, ou não, indutivamente, ou dedutivamente, apropriarem-se dos conhecimentos já produzidos. Não é possível produzir o novo senão a partir do que é conhecido, ou velho. Mesmo as nossas vidas vêm de alguém mais velho, nossos pais. Assim é com a ciência, a arte e toda a produção cultural que existe, existiu ou existirá. Nietsche estava errado. Pelo menos neste ponto. Ainda não li tudo ou a maior, ou melhor, parte do que ele escreveu.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Porém, afirmo com base no que sei, não podemos ser os heróis. A renúncia ao heroísmo é que é o caminho.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Nenhum trabalhador, visto aqui como trabalhador comum, é herói. E só o trabalho de trabalhador comum, cavalo trabalhador como eu sou, é que é o verdadeiro herói.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>No não heroísmo, na negação, no anti-heroísmo, no trabalho humilde, inspirado, no esforço pessoal, humilde, contribuinte, na colaboração, e não no heroísmo supra-humano, sim na superação de limites, mas não na crença do super-homem.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>O super homem só é possível através da tecnologia humana, e esta é fruto de trabalho humilde de milhares de não ou anti-super-homens. Muitas vezes mal pagos, subnutridos, escravos, ou de conceitos errados, ou de estruturas sociais injustas. Estes é que são os verdadeiros heróis, os humildes, os verdadeiros produtores das condições que permitirão aos homens em sua individualidade e poder pessoal constituir-se em papéis de heróis, não em heróis. Estes "heróis", estes "super-homens" são na realidade apenas atores sociais, não heróis reais. É como num teatro. Fingem ser heróis, mas o verdadeiro e primordial herói da humanidade é Cristo e seu Corpo social.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>No fim das contas, o que Nietsche ignorou completamente, em seu trabalho em que afirmou sermos homens e mulheres históricos, foi o trabalho humano. Este é que deve ser considerado, este é que deve ser valorizado. Venha de mais humilde origem que vier, deve ser valorizado. Toda idéia, por mais humilde que seja, se estiver correta, deve ser considerada inspiração, trabalho e valorizada como produto da mente humana.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Nós não somos enciclopédias sem originalidade. Às vezes até sim, mas não se pode generalizar. Depende de quem, quando, em que momento da vida, etc. Depende do tempo etc. etc. etc.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>O novo só pode ser produzido onde houver condições para tal. Ou seja: a partir de coisas velhas.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Aí, afirmar-se-á que há coisas que foram produzidas de matérias primas e é completamente novo. Um automóvel, novo, por exemplo.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Porém, a matéria de que é constituído este automóvel é tão antiga que não se pode afirmar que seja nova. Tem bilhões de anos, e ela própria foi feita, produzida em estrelas, passou por diversos núcleos de estrelas até ter a constituição atual. <br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>É velhíssima. Estou falando da matéria que serviu de matéria prima para constituir o novo automóvel.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Assim o é com as idéias humanas. São reciclagens sucessivas, seguem linhas, direções, sentidos, caminhos, maneiras e modos de raciocinar específicos, são produtos de inovações sucessivas em coisas velhas. Uma cadeira é e será sempre uma cadeira.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Um automóvel, já é mais recente, mas a roda é antiqüíssima.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Nós somos o novo na natureza, somos atuais, e de nós mesmos originar-se-á um novo modelo humano, com a graça de Deus, provavelmente daqui a milhões de anos, através do que costumamos chamar de evolução, o que eu aceito e acredito como método divino de produzir coisas novas, conforme as leis que Ele prescreveu para o Universo em que vivemos.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Assim, o novo só surge do que já existiu. Não pode surgir do nada, senão da mente de Deus. Só Deus pode criar a partir do nada. Só ele pode nos inspirar o completamente inusitado. Não o insólito. Insólito seria não divino, e por isto considero todas as obras humanas, frutos do seu trabalho (humano), como divinas também, porque inspiradas por Deus, ou seus anjos.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Como vemos o nosso velho e querido Deus fez com que toda a natureza reciclasse tudo, desde as sub-partículas atômicas até a água em nosso planeta, o ar que respiramos, nossos corpos quando morremos, tudo é reciclagem. Nada mais natural e correto. Tudo deve ser reciclado. <br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Por isto o novo surge da reciclagem do que é velho.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>O novo só pode ser considerado algo com valor se foi reciclado como idéia; ou como matéria.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Por este motivo Nietsche peca. Não aceita ele a reciclagem. Para ele o homem comum é lixo. E lixo deve ser jogado fora.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Nós devemos começar a reciclar as coisas na nossa sociedade, seguindo a orientação Universal, o próprio Universo demora um tempinho, mas recicla tudo.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Uma sociedade baseada completamente na reciclagem. Não na produção de artesanato, falo em grandes reciclagens.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>A reciclagem de matérias primas. Todas as matérias primas. Onde houver lixo que seja reciclado. E que não se considere homens e mulheres e crianças como lixo. Não são. São nossos irmãos e irmãs.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Irmãos e irmãs devem ser tratados como seres dignos de respeito, em primeiro lugar.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Não, um não bem contundente para a inatividade. Um não contundente para a demora, precisamos reciclar com pressa, mas com calma e organização.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Comecemos por reciclar as idéias. Seguir caminhos e raciocínios que nos levem a alguma conclusão melhor, mas partamos de premissas existentes. Tudo é reciclagem.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Faço uma proposta em termos de energia.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Tudo o que economizar energia que seja adotado.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Por quê?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Citemos dois exemplos.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Energia da natureza: as hidrelétricas. Economizam energia, são limpas, apesar de que modificam o ambiente natural. Dois prós e um contra.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Energia das pilhas ou baterias elétricas, energia química. Deixam atrás de si um rastro irrecuperável. Exceto as baterias que podem ser recarregadas e seu uso prolongado indeterminadamente, e depois de estragadas, serem recicladas. Aí sim, mas as pilhas comuns estas deveriam ser banidas da sociedade.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Penso que todo o conceito da nossa sociedade deveria ser revisto e analisado pelo ângulo de limpeza, economia de energia, possibilidade de reciclagem, minimizar os efeitos e a produção de lixo. <br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Por exemplo. Há muito tempo abandonou-se o uso de litros de vidro para comercializar o leite. Não havia mal nenhum nisto. Não sei por que se abandonou esta prática.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Eram facilmente recicláveis, se quebrassem. E, além disto, podiam ser usados indefinidamente. Sem produzir lixo. As garrafas de refrigerantes e bebidas também.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Por que não produzir alimentos em conserva em vidros e não em latas? Ou papel e não plástico? Por que não voltar atrás e empregar mais pessoas, por exemplo, para a entrega de produtos como farinhas, grãos etc. em pacotes de papel e origem a granel?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Por que existem diversos tipos de papel, bastaria que se produzissem papéis mais "grossos", espessos e resistentes e não teríamos problemas nenhuns.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Por que não a volta das sacolas, de pano, para embalar os produtos de mercados? Por que não voltar um pouco atrás? Não seria bom e ecologicamente perfeito? Seriam necessárias adaptações e a criação de novos ou velhos hábitos, já esquecidos por que não vividos pelas pessoas na sociedade.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Ou, porque não pagar alguns centavos por latas e materiais como plásticos comuns, genéricos, ou latas, ou vidros etc., para os catadores?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Incluir materiais que não são geralmente comprados e reciclados como matérias primas? E partir para a sociedade da reciclagem. Isto geraria recursos, trabalho, muito trabalho, economia, e as vantagens não param aí. Os recursos seriam todos melhor geridos e ecologicamente seria correto, e a preservação da natureza, sem lixo inútil, ocorreria com mais consciência das pessoas a respeito destes assuntos.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>A próxima pergunta, neste mote que estou seguindo, é quanto poderíamos economizar reciclando tudo em termos de matérias primas, a granel ou em grandes quantidades. Quanto poderíamos economizar?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Quanto aos rios poluídos, o que ocorreria se reciclássemos os subprodutos das indústrias?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Amém.<br /></span></div></li></ol><h1>KANT<br /></h1><ol><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'> Continuando.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Ijuí, RS, Brasil, sexta-feira, 07 de agosto de 2009. São 23h52min.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Minhas idéias amadureceram bastante. Em outro trabalho que fiz, sobre liberdade, tentei compreender este conceito e ir fundo nele. Não percebi na época o que ele significava.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Kant tem uma idéia do que seja liberdade. Eu tenho outro conceito sobre ela.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Em primeiro lugar quero dizer que liberdade para mim se aproxima do conceito natural, isto é, conceito criado pela natureza.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Ou por Deus, como queiram os filósofos.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Para mim é um conceito natural e anterior à criação do Universo.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Assim como na Física e na Matemática, os pontos e retas e planos, e volumes são princípios aos quais quando nos referimos a eles, visualizamo-los e explicamo-los, porém, são princípios, com os quais construímos outros conceitos, isto é, são a base do conhecimento nestas disciplinas e ciências.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Assim, para mim, liberdade pode até ser explicada, mas é um princípio natural, tanto que se prendemos os cachorrinhos durante muitíssimo tempo, ao soltarmo-los eles correm desesperados, aproveitando a "liberdade", então um conceito natural, ao máximo, alegres e felizes, por estarem soltos.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Então a Liberdade está para a Ética, como pontos, retas e planos estão para a Física e a Matemática.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Qual o oposto de liberdade?<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Podemos então partir do conceito de Liberdade e determinar outros conhecimentos.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>O oposto de Liberdade é a sua completa falta para um ou mais indivíduos.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Estar preso e acorrentado ou preso a conceitos como trabalhos forçados, escravidão etc.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'> Porém, um destes conceitos, o de escravidão, não poderia ser compreendido sem o conceito natural de parasitismo.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Este é outro conceito que é um princípio. O parasitismo pode ser explicado, mas já existe na natureza antes de o Universo ser criado ou ter existido.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Um povo é escravo quando está exercendo o poder sobre ele um "parasita", ou outro povo que exerça sobre ele o parasitismo.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Outro conceito base, ou princípio, natural também, é a "simbiose", quando dois ou mais indivíduos, grupos ou até povos se reúnem e "colaboram" em função da sobrevivência.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Todos estes conceitos vêm do diálogo entre a Biologia e a Ética, transplantando conceitos naturais para realidades humanas. São conceitos que poderíamos chamar de metafóricos, porém se encaixam perfeitamente em alguns exemplos históricos.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Já o conceito de Liberdade é um conceito natural e biológico por excelência, porém está relacionado a mais que uma ciência. Sua origem, do conceito, é certamente evolucionista e biológico. E como nós humanos somos seres vivos pensantes e transitórios, somos parte desta biologia. Nada mais natural que nós pensemos ou aspiremos à liberdade.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Podemos, portanto, conceituar usando para isto metáforas conhecidíssimas em relação a elementos biológicos, analogia com os pássaros, com os cachorrinhos etc., todas tiradas da biologia, e analisar nossa condição humana, animais que somos.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>O perigo da Liberdade, por exemplo.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>A Liberdade completa e sem limites, ou pelo menos sem o auxílio da experiência e do conhecimento é perigosa: veja-se o exemplo de um cãozinho que vivendo sempre preso a sua corrente, um dia foi solto por compaixão do seu dono, para que ficasse livre por alguns instantes. Saiu imediatamente a correr, alegre e desesperado, aproveitando ao máximo sua liberdade momentânea. Ao sair à rua, e sem a experiência dos cãezinhos de rua, foi atropelado por um carro e morreu.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Somos como que cãezinhos que quando soltos sentem-se mais seguros e acabam voltando para casa, para a tarefa de "guardar a casa" em troca de segurança e pão. Somos como árvores, neste exemplo anterior, que criam raízes em seu lar e seu trabalho. Precisamos fugir de vez em quando, viajar para longe, espairecer. Porém, logo, logo estamos com saudades das raízes: do nosso lar.<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Mas essa não é a única existência possível. Há aqueles que vivem mudando de endereço, ora aqui, ora ali, sem rumo ou paradeiro certo. Este tipo de vida tem suas conseqüências. É um tipo de vida que não cria laços de amor por ninguém, ou se vive como cigano, ou se vive como cãozinho sem dono e sem lar. Ou se é muitíssimo rico para poder levar este tipo de vida com conforto, ou se é extremamente pobre...<br /></span></div></li><li><div style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'>Kant não deu o salto no escuro. Não se atirou de cabeça. Por capricho preferiu, apesar de que aprecio-o, digo isto, preferiu ele aceitar alguns conceitos e rejeitar outros. Na realidade estava em dúvida.<br /></span></div></li></ol><p style='text-align: justify'><span style='font-size:9pt'><br /> </span> </p></span>Moacir Arteirohttp://www.blogger.com/profile/13344968561326487142noreply@blogger.com0