sexta-feira, 21 de maio de 2010

Epitáfio

Um dia...

Um dia eu morrerei.

Dirão, ele morreu.

Deixarei aqui tudo o que fiz de bom e de ruim.

Deixarei meus discos com minhas músicas preferidas e algumas composições que fiz. Meus livros, meu piano. Farão o que quiserem com eles ...

Deixarei lembranças para os que me amam e os que me odeiam dirão: enfim, se foi...

Não deixarei herança senão para meus filhos...

Deixarei como herança sim, as muitas invenções que fiz. Porém, pouco proveito terão meus filhos disso.

Deixarei minhas poesias e poemas musicais.

Aproximadamente 150.

Porém, não me gabo disso.

É pouco...

Escrevi alguns livros. Plantei várias árvores. Cultivei flores. Fiz poucas mas duradouras amizades.

Não vou levar nada deste mundo. Vou tão pelado pro outro mundo como vim para este.

E se Nosso Senhor permitir que eu tenha um cantinho só lá no outro mundo, já é o suficiente para mim. O resto eu me viro.

Obrigado Pai e Mãe por que pude existir. Se vocês não tivessem feito aquela arte naquele fatídico dia 16 de junho de 1961 eu jamais teria existido.

Minha maldição terá acabado.

Talvez minhas lágrimas e choro ouvidos.

Talvez a dor me espere lá do outro lado.

Porém, minha fé em Jesus ainda persiste em ter a esperança de que minha vida lá não será de dor.

Deus me ajude a passar por esta passagem, que ela seja estreita... Como é o caminho...

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